Ferj quer solução para evitar "Maracanã vazio" visto em Flamengo x LDU
A Fedração de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) entrou no circuito e vai tentar evitar que uma área enorme do Maracanã fique desocupada, assim como ocorreu na partida entre Flamengo e LDU, quando milhares de cadeiras foram reservadas para o uso de pouco mais de 30 equatorianos.
Na próxima semana, a entidade vai sentar à mesa com representantes da CBF, da Polícia Militar, do Maracanã e do Fla para tentar equacionar a questão. O jornalista Mauro Cézar Pereira já havia publicado em seu blog no UOL Esporte que o clube tenta encontrar uma saída junto à corporação. Agora, a discussão ganha corpo com a entrada de novos agentes.
"Há necessidade de uma maior permeabilidade para que sejam corrigidos equívocos e distorções prejudiciais ao torcedor e aos clubes como evidenciado no jogo Fla x LDU, com o impedimento da utilização de mais de 6 mil lugares para que fossem acomodados menos que 50 pessoas", disse ao UOL Esporte Rubens Lopes, presidente da Ferj.
O dirigente acrescentou que espera uma solução rápida, visto que o Rubro-negro volta a atuar pela Libertadores no dia 3 de abril, data do duelo diante do Peñarol.
"Esperamos encontrar uma solução já para a partida do dia 3 .Para isso se faz necessária uma reunião com a participação da PM, do Maracanã, do Flamengo e da CBF, se possível lá no Maracanã, na próxima semana", concluiu Lopes.
Por conta do regulamento da competição, 10% do estádio deve ser reservado aos visitantes, independentemente do tamanho da torcida que vier a ocupar esse espaço. Ante os equatorianos, o Flamengo ficou com praticamente 15% do Maracanã bloqueado por essa exigência.
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