Após susto e choro, jovem atleticano ganha mimos do clube e revê Alerrandro
Gabriel Gonzaga, de 10 anos, viveu um grande susto no Mineirão. Ao tentar segurar a camiseta arremessada por Alerrandro após o Atlético-MG bater o América-MG por 3 a 2, ele machucou o braço por conta do tumulto. A confusão rendeu um pequeno hematoma e uma segunda-feira bem emocionante para o jovem.
A surpresa começou logo após a partida. Sem saber da existência do vídeo veiculado pela TV Globo, o garoto voltaria para João Pinheiro, cidade localizada a 400 quilômetros de Belo Horizonte, na manhã de ontem. Entretanto, quando estava jantando ao lado de seu pai, Leonardo Pereira, na noite de domingo, recebeu dois telefonemas.
"Assim que terminou, não vi nada que tinha gravado. Nós pegamos, fomos para a casa da tia dele. Quando estávamos no shopping para jantar, o pessoal de João Pinheiro começou a nos ligar. Nisso, o Luan já ligou. O Guga também telefonou. E ali as portas se abriram", disse o pai.
O dia seguinte à partida já se iniciou com emoção. Gabriel foi almoçar ao lado de Alerrandro, autor de dois gols na partida válida pela décima rodada do Campeonato Mineiro.
Depois da refeição, acompanhou o centroavante no caminho para a Cidade do Galo. No centro de treinamentos, foi paparicado por todos os atletas do elenco, mas por um em especial: o lateral direito Guga.
"Não tem uma pessoa mais receptiva que o Guga. O Guga encontrou com ele cinco vezes. Sempre que tinha uma folguinha, ele o abraçava", disse Leonardo Pereira.
O problema no braço também gerou preocupação por parte do Atlético. A diretoria liberou os médicos do clube para atender ao garoto, o que foi descartado pelo próprio Gabriel.
"Ele [Gabriel] está com um machucado no braço. Acabou que sobrou para ele na confusão. Inclusive, no calor do dia, ele se esqueceu [do problema]. Agora à noite, ele está reclamando um pouquinho de dor. O Galo se ofereceu para o médico consultá-lo. O que fizeram por ele hoje foi fora do normal", contou Leonardo.
No fim do dia, Gabriel demonstrou felicidade pela situação. Pelo menos é o que conta o pai do jovem de 10 anos.
"Foi fantástico, experiência que a gente não pode entender nunca mais. Ele está muito feliz. Estamos indo embora só à noite, porque ele ficou o dia todo e ficou muito feliz com tudo que aconteceu", relatou.
A fama repentina de Gabriel se deu após a veiculação do vídeo em que ele aparece chorando nas cadeiras do Mineirão por ter o braço machucado na disputa por uma camiseta de Alerrandro. Leonardo Pereira relembra a situação.
"O último [jogador a sair do gramado] foi o Alerrandro, que olhou para ele e jogou a camisa. O pessoal foi perto dele e deu cotovelada, empurrão. E falei: "soltem, a camisa é dele, o Alerrandro mandou para ele". Agarrei com a mão direita na camisa e com a esquerda fiquei gesticulando. O cara soltou e até entregou a camisa para ele, mas sob pressão. Eu tinha duas opções, de lutar ou pegar e soltar. Eu vi que ele queria demais", concluiu.
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