Di María vira referência do PSG sem Neymar e vê pedido para ficar
Dois gols e uma bela atuação na vitória por 3 a 1 diante do Olympique de Marselha no último domingo reforçaram a importância de Ángel Di María na temporada do Paris Saint-Germain. O argentino é quem mais aproveita a ausência de Neymar no time, desde janeiro, tendo crescimento em todos os dados ofensivos. O bom momento ainda fez o meia escutar do treinador Thomas Tuchel pedidos para que permaneça no clube para a próxima temporada.
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Sem Neymar, Di María evoluiu em gols, assistências, finalizações, dribles e passes. Os números desta temporada são ainda mais destacáveis, visto que o argentino fez 19 jogos como titular ao lado do brasileiro e 18 sem o colega em campo.
No quesito gols, Di María tem 11 gols marcados na ausência de Neymar, e apenas 5 com o ídolo a seu lado. Nos números de assistências, a evolução é de 8 nesta atual fase, contra 6.
A atitude de Di María sem a presença de Neymar é grande, já que as ações de mano a mano pelo lado esquerdo de campo tornam-se recorrente para o argentino. O número de dribles é de 62 realizados sem o brasileiro, contra 37 quando o camisa 10 esteve em campo na temporada.
No quesito finalizações, o aumento também é relevante: 67 sem Neymar e 52 com o camisa 10 atuando ao lado.
"Eu sou um fã do Di María e do jeito dele de jogar. Ele sabe que conta comigo para ficar aqui e é um dos nossos jogadores chave do elenco", destacou Tuchel no último final de semana.
As palavras do treinador alemão chegam em um bom momento para o argentino. Aos 31 anos, o meia tem contrato com o PSG até julho de 2021 e não é considerado uma unanimidade entre a diretoria. Após a eliminação da Liga dos Campeões, o clube passou a encarar uma pressão para rejuvenescer o elenco.
"Ele sempre joga para marcar e ganhar, e vimos que ele tinha todas as qualidades para encabeçar o nosso ataque. Na ausência de Cavani, Neymar e Mbappé, um cara como ele é obrigatório estar em campo. Um jogador de raça e sempre com passes agudos", insistiu Tuchel.
A escolha por Di María como um intocável para Tuchel em muito se deve ao fato de o argentino ter no currículo um título da Liga dos Campeões. Em 2014, na conquista com o Real Madrid, o argentino ainda foi eleito pela Uefa o melhor jogador da final, na vitória por 4 a 1 na prorrogação contra o Atlético de Madri.
"Ele venceu a Champions e isso pesa. Eu tinha assistido a vários jogos dele, e foi um homem chave da campanha do Real. Eu sou grande fã de sua mentalidade e qualidade. Para mim é um presente ter um jogador como ele no elenco", voltou a elogiar Tuchel.
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