Militão encara teste para convencer Tite a renovar zaga da seleção
Éder Militão é um dos sinais da tentativa de mudança da seleção brasileira de Tite após Rússia-2018. Titular no amistoso do próximo sábado (23), contra o Panamá, o zagueiro precisa aproveitar o teste para convencer o treinador que o setor pode passar pela renovação até o próximo Mundial, no Qatar, em 2022.
Contratado por mais de R$ 200 milhões pelo Real Madrid, a revelação são-paulina ainda precisa mostrar para a comissão técnica que transformará o rótulo de zagueiro promissor em uma certeza para o futuro. Apontado por Zidane como um dos melhores jogadores da posição, ele agora enfrenta a pressão de corresponder ao alto investimento dos Merengues.
Tite prefere aguardar. Por enquanto, o treinador aposta boa parte de suas fichas em Thiago Silva. Em busca de sua quarta Copa consecutiva, o atleta do PSG ainda dá sinais para a comissão técnica que vive em uma boa forma física e que tem condições de atuar em alto nível por mais um período. Aos 34 anos, ele é um dos pilares do treinador e tem tido papel fundamental de liderança entre os mais jovens.
Miranda é outro que cumpre o papel de transição no elenco. Com a mesma idade de Thiago, ele tem enfrentado dificuldades para conseguir a titularidade na Inter de Milão, mas afirma com convicção em suas entrevistas que ainda tem condições de jogar o nível de futebol exigido pela seleção brasileira.
Em coletiva ontem, o atleta admitiu que tem vivido um momento que classificou como diferente na Itália. São apenas 15 jogos em toda a temporada após o Mundial da Rússia. Por conta disso, inclusive, deve perder a vaga cativa na Copa América em junho.
"Eu acho que a Copa América e a Eliminatória servem para nós jogadores mais experientes proteger os mais jovens que vem chegando. Os mais jovens chegam e os experientes recebam a carga, tanto na Copa América quanto nas Eliminatórias. Eu não penso no Mundial. Penso nas oportunidades que eu vou receber. Com certeza, fazendo o meu melhor, vai ser a melhor forma de preparar", afirmou o ex-são-paulino.
A escalação de Miranda ao lado de Militão no amistoso de sábado, aliás, é um dos indícios que a defesa titular na cabeça de Tite hoje terá Marquinhos. Com 24 anos, o zagueiro viveu a expectativa de começar entre os 11 na última Copa até pouco antes de a bola rolar na Rússia.
Ele acabou preterido em cima da hora. O atleta não escondeu que se surpreendeu com a mudança e, agora, espera se firmar até o Mundial de 2022. A comissão técnica, no entanto, o observa com cuidado, uma vez que o atleta tem sido submetido a testes em outras posições no PSG.
Pedro Geromel, do Grêmio, também foi chamado para a Copa do Mundo, mas perdeu espaço. Felipe, que já trabalhou com Tite no Corinthians e hoje está no Porto, é outro que está no radar da comissão. A ausência de seu nome na lista desses dois amistosos, inclusive, assustou a imprensa portuguesa.
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