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Hazard diz que suspensão por hambúrguer o impulsionou na Bélgica

Hazard comemora o seu gol, o segundo da Bélgica contra a Inglaterra. Bélgica venceu por 2 a 0 - AFP
Hazard comemora o seu gol, o segundo da Bélgica contra a Inglaterra. Bélgica venceu por 2 a 0 Imagem: AFP

Do UOL, em São Paulo

23/03/2019 12h53

Astro do Chelsea, Eden Hazard vive excelente fase e está na expectativa de completar o seu centésimo jogo vestindo a camisa da seleção belga, amanhã (24), diante do Chipre. Principal nome dos "Diabos Vermelhos" na atualidade, o atacante admitiu hoje (23) que uma suspensão por comer hambúrguer no decorrer de uma partida impulsionou o seu rendimento pela Bélgica.

Representando o seu país em um jogo válido pelas Eliminatórias da Eurocopa no ano de 2011, Hazard foi substituído aos 15 minutos do segundo, em confronto diante da Turquia. Ao invés de se dirigir ao banco de reservas, o velocista decidiu comer um lanche com os seus familiares. A atitude rendeu punição do jogador, que não foi convocado pelo treinador Georges Leekens para as partidas seguintes.

"O molho do hambúrguer era o meu preferido...Eu tenho alguns potes do molho em Londres, peço à minha mãe que me traga toda vez que ela vem. Cometi uma estupidez. Essa história do hambúrguer... ainda rimos bastante. Foi o que me converteu em uma lenda na seleção", confessou Hazard em entrevista concedida à RTBF.

O camisa 10 também escolheu as duas derrotas mais amargas que sofreu vestindo as cores da Bélgica.

"Contra País de Gales na Euro de 2016. Com o time que tínhamos, mesmo com vários desfalques, tínhamos que ir às semifinais. Além disso, teve a eliminação para a França [Na Copa do Mundo de 2018], ao lado de casa, os fãs estavam lá. Perder a semifinal contra a França no Mundial, então você diz a si mesmo que era 50% de chance para cada lado", contou.

Quanto ao seu na seleção, o jogador de 28 anos não coloca uma meta e ressalta que não terá cadeira cativa entre os convocados da Bélgica.

"Não coloquei uma meta. Sempre disse que vou jogar até quando o meu corpo aguentar, mas também dependerá da próxima geração. Se vejo um jogador jovem entrar em meu lugar, então sairei. Quando chega um, o outro tem que sair", completou o jogador com passagem pelo Lille, da França.