Bolt pede passagem no Atlético-MG com característica rara e fator decisivo
A classificação do Atlético-MG contra o Tupynambás, vencendo o jogo por 3 a 1 no Mineirão, contou com o retorno de Maicon Bolt aos gramados. A ausência do velocista foi bastante sentida durante um mês, mas o jogador voltou chamando atenção da mesma forma que fez antes de ir para o departamento médico: com boas atuações e colocando novas dúvidas sobre uma possível titularidade no time. Fazendo jus ao apelido, Bolt ainda levou para o campo a velocidade tão pedida por Levir e que segue em falta no Atlético.
Quando chegou ao Atlético, Bolt foi pouco badalado e sua contratação ainda tinha o status de jogador reserva para fortalecer o elenco. Ainda que não tenha alcançado a titularidade em nenhum momento, aos poucos o atacante foi chamando atenção, principalmente quando era chamado para entrar em algum compromisso da Libertadores e terminava o jogo colhendo elogios. Em suas primeiras seis partidas, marcou um gol e deu duas assistências, e ele já começava a ter seu nome pedido na escalação inicial. Até que veio uma lesão muscular e o atacante precisou interromper o bom momento.
Por causa de uma lesão na coxa direita, Bolt ficou de fora por praticamente um mês. Neste intervalo, Chará deixou a condição de titular, e Levir passou a testar o time com três volantes. Sem sucesso e ouvindo muitas críticas, o treinador voltou a mudar a equipe. Nos últimos jogos, quem ganhou mais chances foi Terans, mas apesar de ter atuado melhor que nas ocasiões anteriores, o uruguaio também conseguiu encaixar na equipe.
Na partida contra o Tupynambás, Bolt voltou dando sinais que o tempo que ficou de fora não prejudicou seu futebol. Além da boa técnica e movimentação, entrou fazendo boas tramas pelos lados e ainda deu o passe para Cazares marcar o segundo gol do Atlético, aliviando o time que até então vencia por um placar perigoso. Além da jogada importante praticamente em sua primeira participação no jogo, Bolt ainda deu a velocidade que o lado do Atlético precisava e que estava praticamente inexistente seja naquele ou em outros jogos da temporada.
"O lance mais agudo do jogo para mim é pelas laterais. Por isso precisamos de jogadores de ponta para fazer bem as triangulações. Estamos evoluindo, os jogadores têm qualidade, o que não temos ainda é o encaixe. Ainda precisamos melhorar essas escapadas por fora. Mas aí entra um problema, se você muda muito, o time não acerta", comentou Levir Culpi no último domingo.
A fala de Levir pode ser um indício de que ele não pretende mudar a equipe com frequência. Mas as boas atuações quando acionado e as características raras no elenco podem fazer de Bolt um postulante de peso em breve. Além de Terans, titular nos últimos jogos, o treinador ainda conta com outros jogadores que podem atuar pelos lados como Chará, Nathan e Leandrinho, além dos recém contratados Papagaio e Geuvânio.
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