Semis dos estaduais começam com quatro interferências do VAR em dois jogos
O sábado de futebol teve dois jogos e quatro interferências decisivas do árbitro de vídeo. As semifinais dos campeonatos estaduais começaram ontem (29), em Minas Gerais e São Paulo, com boa dose de controvérsia e polêmica relacionada ao trabalho da arbitragem.
No Morumbi, São Paulo e Palmeiras ficaram no 0 a 0. Aos 40 minutos do primeiro tempo, o árbitro Vinicius Furlan viu pênalti de Reinaldo sobre Dudu e imediatamente esticou o braço para apitar pênalti. Scarpa pegou a bola e se preparou para a cobrança.
No entanto, a equipe do VAR não entrou em consenso sobre o lance e o chamou para revisão. Depois de analisar o replay da jogada, Furlan voltou atrás e anulou a própria marcação - decisão que a torcida são-paulina comemorou como se fosse um gol.
O Tricolor chegou a balançar a rede no segundo tempo com toque de cabeça de Arboleda, mas o árbitro viu falta de Bruno Alves sobre Marcos Rocha no início do lance. Vale ressaltar que esta decisão não teve interferência do VAR.
Em Varginha, o Atlético-MG também não conseguiu ir além do empate por 0 a 0 com o Boa Esporte. Contando somente esta partida, a equipe de vídeo arbitragem foi decisiva três vezes sob o comando de Heber Roberto Lopes.
O primeiro lance teria sido gol de Maicon Bolt, que foi anulado sob constatação de que ele e Ricardo Oliveira estavam em posição irregular. Na segunda jogada polêmica, Luan balançou a rede e teve o gol anulado por impedimento de Maicon Bolt.
Aos 17 minutos do segundo tempo, Jose Welison, do Atlético-MG, foi expulso por falta dura sobre Claudecir. O árbitro Rafael Traci indicou que daria amarelo ao volante, mas viu o replay na tela do VAR e optou por mostrar o cartão vermelho ao jogador do Galo.
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