Mãe explica B.O registrado contra Edison Brittes: "nos acertamos"
A mãe de Edison Brittes Júnior, réu confesso pela morte do jogador Daniel, depôs à Justiça e explicou o boletim de ocorrência por injúria registrado contra o filho, em fevereiro de 2018. Segundo Doralice Ferreira dos Santos, ela e o filho se acertaram e fariam um acordo na semana que o assassinato aconteceu.
No relato à polícia oito meses antes do assassinato, Doralice disse que o filho "Juninho a xingou com palavras de baixo calão e a chamou de folgada e que vive às custas dos outros" quando foi cobrar uma dívida contraída anteriormente.
À juíza Luciani Regina Martins de Paula, no fórum de São José dos Pinhais, Doralice dos Santos disse que o filho "sempre a ajudou mandando dinheiro e que tinha um negócio com ele".
"Emprestei dinheiro para ajudar o comércio do meu filho. Dependo do meu filho, ele me manda dinheiro. Nos acertamos. Na semana da fatalidade, eu ia fazer acordo com ele", falou.
Doralice dos Santos ainda criticou uma reportagem da Rede Massa, emissora afiliada do SBT no Paraná, que exibiu reportagem sobre sua relação com o filho. No vídeo, o tio de Brittes confirma os atritos. "Deixaram telefone mas não retornei, não queria me expor", contou.
A mãe de Edison Brittes Júnior também exaltou qualidades do filho e reprovou o comportamento de Daniel, que se deitou ao lado de Cristiana Brittes na cama do casal durante o "after party" na casa da família. "Peço perdão a mãe do Daniel, mas ele não podia estar na cama do meu filho, na cama da mulher do meu filho".
Relembre o caso
Daniel Correa foi morto no início da manhã de 27 de outubro do ano passado após participar da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes em uma boate de Curitiba. Depois da comemoração, alguns convidados seguiram para a casa da garota, incluindo Daniel.
Na casa de Allana, o pai da menina, Edison Brittes Júnior, iniciou uma sessão de espancamento contra Daniel após ter visto o jogador em seu quarto, onde sua mulher Cristiana Brittes dormia. O atleta apanhou de vários homens até ser levado de carro por Edison, David Vollero, Eduardo Henrique da Silva e Ygor King até uma estrada.
No local Daniel foi degolado e emasculado. O corpo do jogador foi achado naquele final de semana.
Seis pessoas estão presas pela morte de Daniel: a família Brittes (Edison, Cristiana e Allana), David Vollero, Ygor King e Eduardo Henrique da Silva. Eles são acusados de diferentes crimes cometidos durante e depois do assassinato. A sétima ré, Evellyn Perusso, responde por falso testemunho em liberdade.
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