Torcedor do Atlético explica tatuagem com rosto de Patric: "É injustiçado"
Quarta-feira, 3 de abril, 20h14 (de Brasília). Foi nesta data que Marcus Vinícius Coelho, de 22 anos, mudou a sua vida para sempre por conta de uma publicação em seu perfil no Twitter. "Se o Galo virar o jogo [contra o Zamora], eu faço uma tatuagem do Patric", escreveu na ocasião, quando time venezuelano vencia o Atlético-MG por 2-0.
O Galo virou o jogo para 3-2 no Mineirão. A promessa foi cumprida na noite seguinte e a realização do desenho foi transmitida ao vivo por meio do Instagram. Com uma imagem do lateral direito no braço esquerdo, ele explicou o que sente pelo atleta.
"Por causa dessa figura que a gente cria. Parece que saiu uma notícia aí que ele não gostou. Mas ele até assume essa figura. Ele representa para nós o "Patricão da Massa". É raçudo, a galera fica criticando e ele está lá, contra tudo e contra todos, sempre de cabeça erguida. Por isso que ele representa. Não há outro jogador que tenha essa representatividade além do Luan. O Patric é injustiçado por muitas vezes. Por que não levar isso para o lado bom em vez do lado pejorativo?", disse Marcus Vinícius ao UOL Esporte.
"Acho que ele é injustiçado, principalmente esse ano. Inclusive, neste ano, a gente viu isso. Ele era apontado como o culpado pelos maus resultados. Ele saiu do time e não adiantou nada, o time continua ruim. Isso prova que o problema do Galo não é jogador, está na raiz, na diretoria. Isso já vem de muito antes, a gente nem imagina que seja um problema do Galo. É gente como a gente, não dá para colocar o jogador como 100% culpado de uma situação, até porque não é", acrescentou.
Patric não quis se manifestar sobre o assunto. No entanto, o UOL Esporte apurou que o lateral direito de 30 anos e seu estafe trataram a situação como falta de respeito ao momento vivido na Cidade do Galo.
Como surgiu a ideia da promessa
O torcedor relata ainda o que fez com que ele prometesse algo tão inusitado. "Foi no momento da emoção, do desespero pelo 2-0 e tudo. De um segundo para o outro, literalmente".
Mesmo depois da virada, ele precisou das notificações nas redes sociais para se lembrar da promessa feita durante o intervalo.
"Nem lembrei quando virou o jogo. Estava chegando à faculdade, aí um amigo cruzeirense que estava me zoando no grupo, cheguei lá e brinquei com ele também. Nem me lembrei. Depois que a aula começou, fui ver um monte de notificação. A galera já falando: "vai pagar a promessa, vai pagar". Até levei na brincadeira", concluiu.
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