Mano admite pedido para tirar o pé e elogia estrelas "na hora do vamos ver"
O Cruzeiro é o primeiro finalista do Campeonato Mineiro. Depois de vencer o América-MG por 3 a 2 na partida de ida, o time voltou a triunfar no clássico, agora no Mineirão e por 3 a 0. No meio dessas duas partidas, a equipe ainda teve um duelo contra o Emelec, no Equador, pela Libertadores da América. Para evitar cansar ainda mais seus jogadores, Mano Menezes admitiu a orientação para que os atletas não forçassem tanto a parte física em campo. Além disso, o técnico ainda a estrela dos seus atletas para decretarem a classificação em menos de 20 minutos.
"Não poderia ser diferente em termos de postura e de respeito, ainda mais com o Mineirão lotado. O torcedor veio com sua família, tínhamos todos os motivos para nos entregar. As dificuldades apareceram em função da viagem a Guayaquil, e contra um adversário que ficou descansado (América-MG). Em alguns momentos tivemos que nos resguardar e deixar o adversário com a bola para não nos expor muito. Do contrário, poderia cobrar um preço algo, com um desgaste excessivo ou alguma lesão, que é tudo que a gente não quer. Fizemos um bom jogo, na hora do vamos ver, temos jogadores mais decisivos e que aproveitam as oportunidades. Atingimos nosso objetivo que era chegar à final, agora é esperar o adversário e lutar pelo bicampeonato", comentou o treinador.
Os gols de Léo e Fred foram marcados em menos de 20 minutos do primeiro tempo, enquanto Rafinha marcou somente no final do jogo. Após abrir 2 a 0, o Cruzeiro não deixou de atacar, mas tirou o pé do acelerador, já que o agregado da partida já era 5 a 2 naquele momento. Na beira do campo, ficou visível que Mano pediu para a equipe se poupar em alguns momentos, mesmo correndo o risco de sofrer algum gol. Na segunda etapa, o técnico aproveitou a larga vantagem para tirar de campo o atacante Fred, o meia Rodriguinho e o volante Lucas Silva.
"Diria que no primeiro tempo ainda cometemos alguns pecados, o jogo ficou lá e cá, e o América queria isso. Nós chegamos com muita gente na frente, o meio ficou mais vazio e o retorno foi mais lento, aí ajustamos isso no intervalo. Mas não podemos entrar no jogo que o adversário quer, não fazia sentido o Cruzeiro fazer isso. No final, controlamos bem e ainda tivemos força para fazer 3 a 0. Quase fizemos o quarto (com Raniel), mas, para mim, seria exagerado, porque o América fez um bom jogo", concluiu o treinador.
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