Presidente do TJD rebate Felipão e diz que falta competência ao Palmeiras
O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), Antônio Olim, rebateu os comentários do técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, feitos após a eliminação alviverde do Campeonato Paulista para o São Paulo nos pênaltis. Felipão disse que cogitou tirar o time de campo após o gol de Deyverson ser corretamente anulado pelo VAR, reclamou do pênalti não marcado em cima de Dudu no jogo de ida e ainda lembrou o caso do julgamento de Moisés, que pegou quatro jogos de gancho por uma confusão na primeira fase contra o Santos.
"O problema do Palmeiras não é a instituição. São os dirigentes e o Felipão. Eles têm de jogar futebol e acabou. Não tenho nada para ouvir eles falarem. Eu não aguento mais o Palmeiras. Todo dia eles inventam alguma. Eles sempre têm que arrumar algum Cristo. Ou é a Federação Paulista de Futebol ou o tribunal. O que falta ao Palmeiras é competência, força e garra", disse Olim à rádio Jovem Pan.
Em contato com o UOL Esporte, o presidente do TJD voltou a afirmar que o Palmeiras tenta inflamar a torcida contra o tribunal. "O Palmeiras é muito maior do que isso. Infelizmente, pessoas que lá estão toda hora arrumam confusão e deixam uma situação ruim. É muito ruim para a torcida. Não vou defender a federação, quem tem que defender é o presidente dela, mas vou defender o tribunal. É muito ruim o Palmeiras toda hora colocar a torcida contra o tribunal".
"É sempre a mesma história. Eles têm que começar a pensar mais no Palmeiras, que é muito maior do que eles. O tribunal faz sua parte, é transparente. Não fazemos nada que não seja na transparência, temos autonomia total como tribunal, é completamente independente da federação", disse Olim.
A irritação de Felipão com Olim aconteceu depois de uma entrevista à Fox Sports em que o presidente do TJD disse que iria mandar um "lenço para o Palmeiras parar de chorar". Dias depois, o Pleno do TJD-SP, do qual Olim participa, condenou o meia Moisés a quatro jogos de suspensão no julgamento do recurso. O Palmeiras se revoltou com a decisão e acusou interferência política da FPF no resultado, já que o presidente Maurício Galiotte tem relação rompida com Reinaldo Carneiro Bastos, mandatário da federação.
O Verdão recorreu ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e conseguiu efeito suspensivo para a pena de Moisés, que poderia ter sido utilizado na semifinal contra o São Paulo. O Palmeiras ainda acusa o TJD de uma manobra ilegal na composição do Pleno para o julgamento, ao puxar membros da instância inferior para compor o quórum. Segundo Olim, esse procedimento é previsto no regimento interno do tribunal, mas ele não disponibilizou o documento para consulta.
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