Diretoria teve que vencer 'velha-guarda' para trazer Barroca ao Botafogo
Os dirigentes de futebol do Botafogo não tinham dúvida. Queriam Eduardo Barroca no comando do time após a saída de Zé Ricardo, que acabou demitido após as eliminações no Carioca e Copa do Brasil. Outra parte da diretoria, composta de pessoas da 'velha-guarda' do Alvinegro, discordava da ideia.
Segundo esses diretores, o Botafogo precisava de treinadores mais experientes. Ao escutar isso, os torcedores imaginam Mano Menezes, Cuca e outros profissionais desse naipe. O problema é que não há dinheiro sobrando em general Severiano sobrando nos cofres.
Neste cenário, os treinadores mais experientes são aqueles que estão com poucas chances no mercado nos últimos anos, casos de Marcelo Oliveira e Vanderlei Luxemburgo, por exemplo.
Acontece que os mesmos que defendiam uma oportunidade para Barroca se colocaram completamente contra a opção por um veterano nas atuais condições. A mensagem é que o clube precisa de pessoas que estejam valorizadas no mercado, mas que precise de uma oportunidade para começar.
Foi justamente o que o próprio Alvinegro fez em 2016, quando lançou Jair Ventura na vaga de Ricardo Gomes. O 'prata da casa' teve grande trabalho no Botafogo, que saiu da zona de rebaixamento para se classificar para a Libertadores. Na temporada seguinte, teve bom desempenho na competição internacional até fechar com o Santos.
A palavra final ficou com o presidente Nelson Mufarrej que surpreendentemente optou por não acompanhar o pensamento da 'velha-guarda'. Decidiu por apoiar
A opção por apostar em um técnico promissor, portanto, não é uma novidade para o Botafogo. Barroca, inclusive, era para ter tido sua chance em 2018, mas teve a vez 'pulada'. Mas não agora. Chegou a oportunidade e a missão não será nada fácil.
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