Gaciba elogia o VAR, mas admite: 'Estamos uns passinhos atrás da Europa'
Novo chefe da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o ex-árbitro Leonardo Gaciba se mostrou empolgado com a implantação do Árbitro Auxiliar de Vídeo (VAR, na sigla em inglês) no futebol brasileiro, apesar das muitas críticas que o sistema tem recebido. Mas mesmo com a satisfação, Gaciba admite que há muito o que evoluir para alcançar o nível que o VAR alcançou na Europa, por exemplo.
"Começamos a temporada com o VAR e vamos terminar a temporada com o Brasil sendo o país com maior número de jogos analisados pelo VAR (...). Estou ansioso para ver como nossos árbitros vão se comportar e quanto tempo vão demorar para assimilar o VAR. A Europa está uns passinhos na nossa frente nesse sentido", declarou em entrevista ao programa Expediente Futebol, do FOX Sports.
Leonardo Gaciba ainda comentou sobre o plano da CBF para melhorias no VAR. A ideia é ter árbitros especialistas em vídeo. Esses podem, inclusive, ser árbitros aposentados.
"A CBF está avançada no projeto do VAR. E temos um projeto de criar o árbitro especializado para o vídeo. Assim, também, existe a possibilidade de aumentar a vida útil do árbitro de futebol. Ele pode se aposentar dos campos e depois, quem sabe, ser um especialista no VAR. Mas a experiência só se adquire dentro de campo. Tem que haver uma rodagem. Esse ano vamos trabalhar com um grupo mais reduzido", confirmou Gaciba.
O ex-árbitro também explicou que não há uma proibição de mostrar replays na TV enquanto uma decisão do VAR é tomada. Como ex-comentarista de arbitragem do Grupo Globo, ele explicou que esta é uma linha editorial adotada por algumas emissoras para autopreservação.
"Existe uma linha editorial que se optou por adotar para evitar suspeitas sobre a televisão. É uma preservação da televisão não mostrar os replays. Para quem está dentro de campo, é indiferente. Não há proibição nesse sentido. Nós só não exibimos a imagem no telão dos estádios porque ainda não há telão em todos os estádios e isso caracterizaria uma situação injusta. No futebol americano, eles podem fazer, por exemplo, porque tem telões em todo lugar", explicou.
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