Renato ganha 6º título no Grêmio, encosta em Felipão e dá o troco no Inter
A vitória do Grêmio em cima do Internacional, na final do Campeonato Gaúcho, rende uma taça a mais no currículo de Renato Gaúcho. O ídolo, agora, encosta de vez em Luiz Felipe Scolari na lista de treinadores com mais conquistas no clube. Para o ex-camisa 7 também tem um sabor especial por ser o troco do estadual de 2011, perdido em casa para o tradicional rival.
Renato soma seis títulos conquistados como treinador do Grêmio - todos obtidos na terceira passagem pelo clube, iniciada em setembro de 2016. Felipão acumula sete taças à frente do Grêmio. Ambos ficam bem atrás de Oswaldo Rolla, que liderou o clube em nove títulos nas décadas de 1950 e 1960.
"Eu não faço contas. Toda competição que o clube disputa, a gente trabalha para ganhar. Nem sempre a gente vai ganhar, algumas vamos perder. Mas a gente trabalha para ganhar. O resultado está aí? 30 meses e seis títulos. Não é pouca coisa. Se eu vou passar Felipão, Oswaldo? Não estou preocupado com isso. Tenho admiração grande pelo Felipão. Gosto dele. O importante é a gente vencer, dar títulos para a torcida", falou Renato depois da vitória nos pênaltis em cima do Inter.
Scolari e Portaluppi ainda possuem outra semelhança. Os dois já passaram três vezes pelo Grêmio na função de treinador. Felipão trabalhou em 1987, depois voltou em 1994 e ficou até 1996. Mais recentemente, trabalhou no tricolor entre 2014 e 2015. Renato chegou em 2010 e deixou o clube em meados de 2011. Em 2013, voltou e ficou somente até o fim do ano.
Renato Gaúcho voltou ao Grêmio em 2016 e desde então, trabalhou nos títulos da Copa do Brasil, Libertadores, Recopa Sul-Americana, Gauchão (duas vezes) e Recopa Gaúcha.
Troco no rival
Em 2011, o Grêmio decidiu o Gauchão com o Internacional. Os rivais eram comandados por Renato Gaúcho e Paulo Roberto Falcão e cado lado venceu um jogo. No estádio Olímpico, o clube colorado venceu nos pênaltis e frustrou o ídolo tricolor.
""Passou um filme... Aquele título que perdemos em 2011, no estádio Olímpico. Foi o primeiro título que eu perdi e pedi muito a Deus para a história ser diferente. Rezei muito aos meus pais", comentou o treinador.
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