"Drogbinha": ex-colega de Neymar encara insetos na Ásia e vê o Fla de longe
Enquanto Neymar despontava como revelação do Santos, o Flamengo colocava suas fichas em Diego Maurício, atacante que disputou 29 jogos pelo clube da Gávea no Brasileirão 2010, com 5 gols. A cabeleira e o arranque renderam ao jogador um apelido: "Drogbinha", inspirado no marfinense Didier Drogba.
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Mas, enquanto Neymar seguiu para Barcelona e depois PSG, a revelação rubro-negra iniciou uma peregrinação por destinos alternativos do planeta futebol. Juntos, os dois foram campeões do Sul-Americano de 2011 pela seleção sub-20.
"Drogbinha" foi à Rússia, voltou para defender o Sport Recife, saiu para Portugal, Arábia Saudita, China e agora Coreia do Sul, com uma rápida passagem pelo Bragantino no meio disso. Línguas, idiomas e comportamentos bem diferentes nessa caminhada de cidadão do Mundo: "A dificuldade sempre existe, ainda mais por serem países de culturas tão diferentes, mas pude tirar proveito de cada lugar e aproveitei bastante", contou.
Na China, por exemplo, mandou ver num espetinho... diferente. "Cada país tem uma história diferente, mas o que eu não vou esquecer foi na China, quando eu experimentei alguns insetos no espeto numa barraca típica dos chineses. Tinha um gosto estranho e foi difícil de comer (risos), mas pude experimentar pelo menos."
Nesse giro, Diego Maurício não perdeu o apelido que o liga a Drogba. Aliás, faz questão de mantê-lo. "Eu gosto, acho que ele é um craque e tá marcado na história do futebol mundial, não vejo problemas em me chamarem assim, não, e também tô sempre vendo vídeos dele. É sempre bom olhar jogadores extraordinários. Eu acho que ajuda, sempre bom te compararem a ótimos jogadores, é um sinal que venho fazendo um bom trabalho. E os coreanos gostam de me chamar de Drogbinha a todo tempo", conta.
Atualmente Diego Maurício está no Busan IPark, vice-líder da segunda divisão sul-coreana. O brasileiro tem dois gols em sete jogos na competição. Rômulo, colega de equipe e ex-Bahia, é o artilheiro do time com seis.
"Ano passado fiz muitas assistências também. Claro que atacante vive de gol, só que quando temos o companheiro em uma melhor posição que a minha para fazer o gol não vejo problema em dar o passe para ele fazer o gol. O que importa não é valor individual, mas o valor coletivo que todos nós saímos felizes com o trabalho bem feito", comentou.
À distância, viu as contratações do Flamengo que agitaram o mercado no início do ano. "Tenho visto sim, Flamengo tá montando uma grande equipe, grandes jogadores que já estavam e também chegaram ótimos jogadores para ajudar, tem um treinador super experiente que sabe gerir esse grupo de atletas. Acredito que esse será mais um ano de Brasileirão equilibrado, muitas equipes boas, bem montadas, com ótimos jogadores e treinadores muito capacitados, e creio que vai ser mais um ano disputado."
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