Atlético-MG tenta afastar crise e aliviar pressão em estreia no Brasileiro
O Atlético-MG vive uma crise no dia de sua estreia no Campeonato Brasileiro. Sem treinador, o clube vê o número de manifestações contra a diretoria e os jogadores crescerem. Conselheiros cobram explicações pelas contas e também pelos resultados recentes - o time foi eliminado precocemente da Copa Libertadores e perdeu a final do Mineiro para o arquirrival Cruzeiro. A tentativa de reação é no torneio nacional.
A estreia será hoje, às 19h (de Brasília), diante do Avaí, na Arena Independência. O jogo será marcado por mais um protesto da principal organizada. A ideia é não entrar no estádio em repúdio ao momento conturbado do time. Não à toa pouco mais de 10 mil ingressos foram comercializados.
Os protestos constantes da torcida são devido ao momento do Atlético. O clube chega à estreia do Brasileirão em má fase dentro e fora dos gramados. Em campo, a equipe perdeu a decisão do Estadual para o principal oponente. Depois de ser derrotado por 2 a 1 no Mineirão, o Galo empatou em 1 a 1 no Independência e ficou com a segunda posição do torneio.
Depois disso, os mineiros perderam para o Nacional, do Uruguai, em pleno Mineirão, e foram eliminados na fase de grupos da Copa Libertadores. A queda nesta etapa do torneio, o que nunca havia acontecido nos atuais formatos, foi o estopim para a torcida, que se irritou bastante com a cúpula e membros do elenco.
Desde então, a diretoria, sobretudo o presidente Sérgio Sette Câmara, e o elenco foram alvos de protesto na sede, na Cidade do Galo e também em ruas de Belo Horizonte.
O mau momento da equipe e a falta de sinergia com as arquibancadas são pontos que incomodam internamente. O técnico interino Rodrigo Santana falou sobre o tema na tarde de ontem:
"O futebol é maravilhoso ganhando. Quando a gente ganha, está tudo bem. A torcida está com todo direito. Infelizmente, nossos resultados não são para a torcida estar feliz. A gente vai lutar para resgatar esse otimismo do torcedor, trazer a autoestima do torcedor também", declarou.
"Por mais que sejamos profissionais, temos o lado torcedor também. Quem não quer ganhar? Quem não quer vencer? A gente quer ganhar sempre. E quando a gente vê o torcedor aborrecido ou sem ir ao estádio, isso é chato. A gente sabe que a torcida é o termômetro da equipe. A gente precisa produzir para ganhar o apoio das arquibancadas. A gente conta muito com eles. A gente precisa muito deles. Acredite, confie que a gente vai resgatar e trazer o torcedor de volta ao estádio sim", acrescentou.
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