Fred aprimora fundamento, e jogada de pivô já vira marca letal no Cruzeiro
Neste início de temporada, a imagem de Fred está cada vez mais atrelada aos seus 16 gols em 18 jogos até aqui. Mas o jogador vem se destacando também por causa de outra jogada. Considerado um dos melhores pivôs do Brasil, o camisa 9 protagoniza uma das armas mais letais do atual Cruzeiro: receber a bola de costas, proteger do marcador e dar o passe ou escorar para seus companheiros chegarem batendo para o gol. O lance já foi repetido várias vezes e vem dando resultados, como aconteceu no último sábado, contra o Flamengo.
Apesar de não contar com a mesma rapidez e mobilidade de anos atrás, Fred tem explorado muito as jogadas de pivô no ataque do Cruzeiro. Constantemente procurado pelos companheiros dentro da área, já realizou a jogada de diversas formas. Quando recebe uma jogada de costas, a força física o ajuda a proteger a bola como poucos. Dentro ou fora da área, a sequência desses lances costuma terminar em toques rápidos para quem vem de trás ou girando para encontrar jogadores mais à frente. Com o pé, de cabeça ou até de ombro, a jogada é quase sempre motivo de preocupação. Contra o Flamengo foi assim. Apesar da derrota, foi dele o passe que saiu lá do círculo central para Pedro Rocha marcar seu primeiro gol com a camisa celeste.
"O Fred é um grande jogador. Eu sempre gostei do estilo dele, e jogar com ele fica fácil. Antes do jogo a gente conversou. Ele faz um pivô muito bom, ele disse que eu poderia jogar todas nele que ele ia escorar para mim. Alguns treinos com ele já me permitiu entender o que ele queria", comentou o atacante.
Além de Pedro Rocha, Fred também conta com a participação de outros jogadores do setor ofensivo para tornar a jogada letal. Ao receber a bola, o atacante costuma ter dois dos seus companheiros tentando fazer a ultrapassagem ou se aproximando para finalizar. Durante o Campeonato Mineiro ou na Libertadores, foi assim que saíram alguns gols de Marquinhos Gabriel e de Rodriguinho.
Fred já deu outras assistências realizando outros tipos de jogadas, mas o pivô vem contribuindo diretamente para que ele chame atenção também fazendo o trabalho de garçom. Em números, o atacante já aparece colado no companheiro Robinho, líder de assistências na equipe, com seis passes para gols, um a mais que o centroavante.
"A idade chega para todo mundo, a gente tem que se adaptar. Quando comecei no Cruzeiro, eu sabia que eu iria passar de dois ou três zagueiros, dando o tapa na frente e tirando do goleiro. Hoje eu uso um pouco mais de inteligência, de posicionamento. Ainda tenho muita força, mas não tenho mais aquela mobilidade dos 19 anos. Então eu tento segurar no corpo, fazer esse pivô e dar o passe, tenho que buscar uma adaptação", disse o atacante.
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