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Vasco dissolve departamento de futebol e expõe crise em gestão Campello

Alexandre Campello acumula vice-presidência de futebol e só tem ao seu lado o coordenador técnico PC Gusmão - Rafael Ribeiro / Flickr do Vasco
Alexandre Campello acumula vice-presidência de futebol e só tem ao seu lado o coordenador técnico PC Gusmão Imagem: Rafael Ribeiro / Flickr do Vasco

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

07/05/2019 04h00

Cadeira é o que não falta atualmente no departamento de futebol do Vasco. Com a demissão de Alexandre Faria do cargo de diretor-executivo de futebol no último domingo (5), somente duas das principais pastas do setor estão ocupadas.

Presidente do clube, Alexandre Campello acumula a vice-presidência de futebol desde o ano passado. Paulo César Gusmão é o coordenador técnico e, juntamente com o mandatário, foi escolhido como a "bola da vez" pela torcida que protestou em São Januário ontem (6).

Anteriormente, os protestantes tiveram seus desejos "atendidos" quando pediram as saídas do técnico Alberto Valentim e de Alexandre Faria.

No caso de PC Gusmão, pesa a seu favor o forte laço de amizade que possui com Campello, algo que ajudou, inclusive, em sua contratação em 2018, mesmo sob reprovação de alguns dos aliados do mandatário.

Clube ainda procura técnico e diretor-executivo

Após encontrar dificuldades com os primeiros nomes que foram levantados, como Jorge Jesus, Dorival Júnior, Diego Aguirre e Dunga, o Vasco adota a cautela na escolha de seu novo treinador. A diretoria tem ciência de que o tiro precisa ser certeiro em função da situação delicada que a equipe já se encontra no Campeonato Brasileiro e a popularidade dos nomes especulados têm influenciado nas diretrizes dos dirigentes. Vanderlei Luxemburgo, por exemplo, possui forte lobby, mas esbarra em certa rejeição.

Enquanto isso, o técnico Marcos Valadares, do sub-20, segue comandando o time de maneira interina, algo que pode se arrastar até a parada para a Copa América, que se dará após a rodada do dia 13 de maio.

No caso da direção executiva, os nomes de Antônio Lopes e Ricardo Rocha ganham força nos corredores de São Januário. Rodrigo Caetano, hoje no Internacional, é tido como um "sonho", já que o dirigente se encontra estabilizado no clube gaúcho e com um salário muito acima do que o Vasco pagava para Alexandre Faria.

Lopes, no entanto, garante ainda não ter sido contatado pela diretoria cruzmaltina.

"Por enquanto ninguém me procurou. Só fiquei sabendo pelas especulações na imprensa", declarou ao UOL Esporte o profissional, que como treinador foi campeão da Libertadores com o Vasco em 1998.

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