Pênaltis e gols: VAR ajuda a decidir jogos na quarta rodada do Brasileirão
Na quarta rodada do Campeonato Brasileiro, o Árbitro de Vídeo (VAR) voltou a ser bastante utilizado e ajudou a definir jogos da rodada. No fim de semana do Dia das Mães, o recurso ajudou a confirmar gols, marcar pênaltis e, novamente, voltou a ser assunto pela sua demora.
O sábado teve três jogos, e em todas as partidas o VAR foi bastante utilizado. O Fluminense abriu a rodada ao receber o Botafogo, em clássico regional, no Maracanã. O Botafogo abriu o placar com Alex Santana, e o Fluminense bem que tentou empatar, mas teve dois gols anulados. Aos 18 minutos do segundo tempo, Ganso cobrou falta e Luciano cabeceou no rebote, mas o assistente marcou impedimento, confirmado pelo Árbitro de Vídeo.
No segundo gol, Matheus Ferraz aproveitou rebote do cabeceio de Pedro, e o árbitro não viu nenhuma irregularidade. Minutos depois, o VAR reviu o lance e notou impedimento de Pedro na origem da jogada. Gol anulado.
O jogo entre Corinthians e Grêmio não teve gols, mas o VAR foi um dos grandes responsáveis pela escassez de bolas na rede. Ainda no primeiro tempo, o Grêmio, jogando na Arena Corinthians, viu o árbitro Marcelo de Lima Henrique marcar pênalti após a bola bater no braço do lateral Fagner dentro da área. Após consultar o VAR, o árbitro voltou atrás em sua decisão. Em um jogo sem grandes emoções, o uso do Árbitro de Vídeo foi um dos momentos mais emocionantes do duelo.
No fechamento dos jogos de sábado, a torcida do Goiás ficou apreensiva após o árbitro Caio Max Augusto Vieira assinalar impedimento no gol de Marlone, o primeiro da partida contra o Ceará, no Serra Dourada. Após conversar com Héber Roberto Lopes, experiente árbitro que comandou o VAR, o juiz não viu impedimento de Jefferson no início da jogada e validou o gol do Goiás após cerca de cinco minutos. Com um segundo tempo de muitas chances para as duas equipes, o Esmeraldino venceu o Ceará por 2 a 1.
O Santos venceu o Vasco com tranquilidade no estádio do Pacaembu, ontem, mas viu o clube carioca marcar com Maxi López quando vencia por 1 a 0. Na primeira boa oportunidade do Vasco na partida, o argentino pegou bola espirrada dentro da área e mandou para o fundo das redes. O VAR demorou dois minutos e meio para confirmar o impedimento de Maxi na jogada, fazendo com que o árbitro anulasse o gol. Com a defesa vascaína vacilando muito, o Santos se recuperou do susto e ainda balançou as redes com Rodrygo e Soteldo: 3 a 0.
Já no fim da quarta rodada, o VAR foi um auxílio discreto na vitória do Athletico-PR sobre o Bahia por 1 a 0. Com o Athletico à frente do placar, as duas torcidas na Arena da Baixada ficaram na bronca com o árbitro Savio Pereira Sampaio. Primeiro, o atacante Rony, do Athletico, disputou bola na pequena área com Lucas Fonseca, do Bahia, e foi ao chão. O árbitro mandou o lance seguir, e após rápida conversa com a equipe do VAR, decidiu mandar o jogo seguir, sem olhar o lance no televisor. Na sequência do jogo, o Bahia foi com velocidade para o ataque, e Fernandão caiu ao disputar bola com o zagueiro Paulo André. O árbitro voltou a conversar com a equipe do VAR e não encontrou irregularidade.
Outros cinco jogos da quarta rodada (Flamengo x Chapecoense, Internacional x Cruzeiro, Atlético x Palmeiras, Fortaleza x São Paulo e Avaí x CSA) tiveram a participação do VAR, mas o auxilio serviu apenas para confirmar decisões tomadas em campo e não teve interferência direta nos resultados.
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