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Por que é bastante improvável que o interesse do Santos por Borja avance

Borja, do Palmeiras, protege a bola pressionado pela marcação do San Lorenzo em jogo válido pela Libertadores - Amanda Perobelli/Reuters
Borja, do Palmeiras, protege a bola pressionado pela marcação do San Lorenzo em jogo válido pela Libertadores Imagem: Amanda Perobelli/Reuters

Danilo Lavieri, Eder Traskini e Pedro Ivo Almeida

Do UOL, em São Paulo, Santos e Assunção (Paraguai)

13/05/2019 16h00

É praticamente impossível que Miguel Borja seja jogador do Santos neste momento. Apesar do interesse confirmado pelo presidente do time da Vila Belmiro, a negociação não vai andar por diferentes motivos.

O principal deles é que o Palmeiras não quer se livrar do jogador a qualquer custo. Contratado por quase R$ 35 milhões com dinheiro da Crefisa, o Alviverde precisará de uma boa negociação para compensar o investimento e descarta um empréstimo neste momento.

A conversa só seria possível caso o Santos se aproximasse do time da capital com uma oferta do mesmo tamanho, o que é inviável considerando a condição financeira santista. O Palmeiras até considera a saída de seu atacante, que é cada vez menos aproveitado, mas imagina que a única possibilidade seria negociá-lo com o exterior.

Apesar disso, o presidente José Carlos Peres confirmou o interesse no atacante colombiano em entrevista na TV Gazeta. No entanto, o mandatário confessou que não conversou com o rival sobre o assunto.

"Depende só do Palmeiras. Não cheguei a conversar sobre esse assunto, mas a possibilidade sempre existe. É um jogador que a gente entende que o Palmeiras pagou muito caro por ele, e depende deles de querer emprestar para outro time de São Paulo", disse Peres.

O mesmo "mantra" foi repetido pelo mandatário em relação às negociações por Uribe, do Flamengo, e Ricardo Oliveira, do Atlético-MG. Peres não descarta, diz que está nas mãos do outro clube, mas nega que tenha conversas. Até aqui nenhuma negociação andou e Sampaoli segue pedindo um camisa 9.

Além das dificuldades de negociação com o Palmeiras, o Santos teria outro problema para ter Borja: o limite de estrangeiros. Mesmo se conseguir negociar o colombiano Jonathan Copete e o costarriquenho Bryan Ruiz, ambos encostados, o Peixe ainda ficaria com cinco gringos no grupo: Aguilar, Sánchez, Soteldo, Derlis González e Cueva.