Palmeiras "encaixa" sem Goulart e abre espaço para companheiros engrenarem
O Palmeiras vive uma espécie de dilema para quando Ricardo Goulart se recuperar da lesão no joelho que o mantém fora dos gramados desde o final de abril. O camisa 11 teve um excelente início na equipe, acumulando quatro gols e três assistências, mas o time tem apresentado um bom futebol sem sua presença, abrindo espaços para que outros jogadores de meio-campo apareçam de forma positiva.
Goulart se machucou no jogo de estreia do Palmeiras no Brasileirão, logo nos primeiros minutos da vitória por 4 a 0 sobre o Fortaleza. Ele teve uma lesão de menisco, sem relação com o problema de cartilagem com o qual já chegou no clube no início do ano, e passou por nova cirurgia. É provável que só volte depois da parada para a Copa América.
Quem o substituiu naquela partida foi Zé Rafael, que tem feito boas atuações e conquistado de vez a torcida alviverde, que já pedia sua escalação desde o começo do ano. Com a versatilidade de poder atuar pelos lados ou pelo centro, ele tem sido escalado pela esquerda, deslocando Dudu para a ponta direita. Além de levar perigo na frente, tem contribuído muito na parte defensiva.
Outro jogador que se beneficiou com a saída de Goulart do time foi Bruno Henrique. O volante marcou os dois gols da vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG na rodada passada, com chutes da entrada da área, e também fez um contra o Fortaleza no mesmo estilo. Segundo o próprio capitão palmeirense, ele chega menos à frente quando Goulart está em campo porque o camisa 11 joga praticamente como um segundo centroavante, entrando muito na área e ajudando menos na marcação.
Por fim, Raphael Veiga tem ganhado espaço como o meia central do Palmeiras - neste caso, aproveitando também uma segunda lesão, a de Gustavo Scarpa. O jogador, que fez um 2017 apagado pelo Verdão e foi bem no ano passado emprestado ao Athletico-PR, tem agradado Felipão com a dedicação em campo e já parece à frente de Lucas Lima na ordem de preferência do treinador.
Com o Palmeiras rendendo bem sem sua principal contratação para 2019, caberá a Felipão achar uma maneira de encaixar Goulart novamente na equipe quando ele voltar, mas sem prejudicar o rendimento coletivo. Comissão técnica e diretoria têm confiança plena na capacidade técnica e no poder de decisão do camisa 11; o desafio é fazer com que suas características casem melhor com as do elenco. Scolari terá a pausa da Copa América para trabalhar nisso.
Ricardo Goulart está emprestado pelo Guangzhou Evergrande, da China, até o final desta temporada. O jogador, que completa 28 anos em junho, tem apenas 40% de seus vencimentos totais bancados pelo Palmeiras - o clube asiático é responsável por pagar o restante.
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