Caso Borja mostra como Santos e Palmeiras não falam mesma língua no mercado
A rivalidade entre Santos e Palmeiras, muito aquecida dentro de campo nos últimos anos, ganhou desdobramentos fora dele recentemente. Os pivôs das discussões foram os gringos Borja e Sánchez, mas os dois clubes não concordam sobre as supostas negociações.
O Santos recentemente declarou seu interesse pelo centroavante colombiano por meio do presidente José Carlos Peres, que disse que a contratação de Borja dependia apenas do Palmeiras. No entanto, o Verdão alega nunca ter sido procurado pelo Peixe e apesar do rendimento abaixo, chegando a ficar fora do banco em alguns jogos, também não tem intenção de liberar por empréstimo o atacante que foi contratado por cerca de R$ 33 milhões.
O colombiano chegou a ter uma proposta da China no início do ano, mas a negociação não andou. Borja era uma das alternativas do Santos para a camisa 9, posição que Sampaoli tem como prioridade para a chegada de reforços. Porém, apesar de admitir várias sondagens, o empresário do centroavante alega que nada de concreto foi apresentado até o momento.
O uruguaio Carlos Sánchez, contratado pelo Peixe no meio do ano passado, é outro ponto de discordância entre os rivais. O Santos diz que o Palmeiras tentou atravessar o negócio entre o clube da Vila Belmiro e o Monterrey (MEX), mas a diretoria do Verdão nega veementemente. O ex-técnico Roger Machado confirmou que o jogador foi oferecido.
"O Sánchez é um jogador bastante interessante e foi oferecido ao clube, mas como temos uns três jogadores que podem fazer função semelhante, não foi levado adiante", disse Roger na época.
O meia acertou com o Peixe e é um dos principais jogadores da equipe desde então. Provavelmente com Sánchez em campo e Borja no banco de reservas, Santos e Palmeiras medem forças neste sábado, às 19h, no estádio do Pacaembu, em duelo que pode valer a liderança do Campeonato Brasileiro para ambas as equipes.
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