Como Fluminense fortalece modelo de Fernando Diniz após cobranças
A goleada do Fluminense por 4 a 1 contra o Cruzeiro não foi a partida na qual o time ficou mais tempo com a bola na temporada, tampouco aquela em que o time trocou mais passes, marcas registradas da equipe de Fernando Diniz no clube.
Além de superar com certa tranquilidade uma das equipes tidas como das mais fortes do país, a atuação do Flu conseguiu unir o estilo de jogo à efetividade, algo que estava sendo cobrado por parte da torcida e da opinião pública. Na última quarta-feira (contra o mesmo rival), o Tricolor foi superior, criou 20 oportunidades, mas poucas realmente perigosas. Na noite de ontem, as chances cristalinas foram convertidas em gol, o que fortalece Fernando Diniz e suas ideias.
Ainda que desfrute de enorme prestígio nas Laranjeiras, ele sabia que precisava de atuações que fossem recompensadas com a vitória. Ainda que tenha mantido o tom sereno depois do resultado de ontem, ele reconheceu que sabe que "incomoda".
"A vitória ajuda a consolidar o trabalho, hoje subimos mais um degrau, mas foi um jogo só, a temporada ainda está no começo. Minha maneira de jogar já gera uma discussão. As pessoas tentam enquadrar o futebol em uma receita", disse.
O comandante disse que a discussão sobre o jogo está muito restrita ao quesito "posse de bola" e ressaltou que os relacionamentos construídos no dia a dia têm influência direta no sucesso, mas observou que este aspecto é ignorado na hora da análise:
"O futebol é complexo, as pessoas querem reduzir tudo a se você tem ou não a posse de bola. Eu adoro ficar com a bola. A boa convivência vem à frente da tática. Se ganha, (dizem que) a parte tática é boa. Se perde, a parte tática é ruim. Essa é a parte menor. O mais importante são as relações, o respeito dentro do campo e entre os torcedores.
Na próxima quinta-feira, o Flu recebe a visita do Atlético Nacional, em jogo válido pela Copa Sul-Americana. A tendência é que a equipe titular seja a mesma que bateu os mineiros no Maracanã.
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