Alheio a pichações, Bruno Henrique demonstra satisfação com trabalho do Fla
A semana do Flamengo começou com protestos por parte dos torcedores, com pichações nos muros da Gávea, sede do Rubro-Negro, e do centro de treinamento Ninho do Urubu, tendo como um dos principais alvos o técnico Abel Braga. Ao ser questionado sobre o quanto esse tipo de movimentação afeta o elenco, o atacante Bruno Henrique, que concedeu entrevista coletiva hoje (21), afirmou desconhecer tais manifestações e demonstrou que o grupo está satisfeito com o trabalho que vem sendo realizado.
"Estou sabendo disso (pichações) agora, através de vocês (imprensa). Não fico em rede social para saber coisas de fora para dentro. Estou sabendo agora. Não consigo te responder porque sou um cara que procuro focar no meu trabalho. Quando chego ao clube, procuro me doar cada dia mais. Quando não estou no clube, procuro ficar com minha família, meu filho", disse ele, que ponderou que pressão dos torcedores por melhores resultados acontece em qualquer clube:
"Acho que isso acontece em qualquer lugar. Torcedor sempre quer ver o time vencer. Costumo dizer que, em 365 dias no ano, ninguém passa 365 dias bem. Vejo aqui que sempre damos o nosso melhor, entramos para vencer todos os jogos, sabendo que futebol é sempre parelho. Dificuldade tem em todos os lugares, não só no Flamengo. Pressão é normal. Estamos felizes com o trabalho. É continuar nessa batida, consertar os erros e melhorar a cada dia o que estamos acertando".
Bruno Henrique salientou que os jogadores do Flamengo saíram do Independência, após a derrota para o Atlético-MG por 2 a 1 - time rubro-negro jogou com um a mais desde o fim do primeiro tempo, após expulsão de Elias - descontentes e não mediu palavras para descrever o sentimento: "puto".
"Todo mundo saiu bem chateado, saiu puto do jogo, pela partida que fizemos. Ainda não consegui pensar e nem digerir a derrota, mas todos sabem que jogar no Independência é muito difícil. (Jogadores do Atlético-MG) Conseguiram achar o gol no primeiro minuto do segundo tempo e fizeram linhas, que dificultaram bastante nossa entrada. A gente, mesmo com um homem a mais, não conseguiu entrar na defesa deles. Estavam com linhas bem próximas para sair no contra-ataque. Fomos superiores no segundo tempo, mas não conseguimos vencer", lamentou.
O atacante celebrou ainda o fato de o Flamengo não ter compromisso durante a semana, tendo mais tempo para a preparação visando a partida contra o Athletico-PR, pelo Campeonato Brasileiro, que acontece no domingo, no Maracanã.
"Semana boa. Temos de colocar em nossas cabeças que estamos fazendo o nosso melhor. Sempre que entramos em campo, entramos para dar o melhor. Semana cheia para trabalhar é importante porque, aqui no Brasil, se joga jogo atrás de jogo. Semana produtiva para todos nós. Professor também vai poder acertar onde estamos errando", garantiu.
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