Diretor sobre protesto no Fla: "Escreveram Mickey certo, não foi a torcida"
Diretor de relações externas do Flamengo, Cacau Cotta falou hoje sobre os últimos protestos realizados contra a direção e o técnico Abel Braga. Na última segunda-feira, os muros da sede da Gávea e do CT Ninho do Urubu amanheceram pichados com palavras direcionadas ao treinador e ao vice-presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap.
"Fora Abel", "Fora Bap. O Flamengo não é seu", "Perder não é normal" e "Copa Mickey é o ca..." foram algumas das frases escritas. Questionado sobre a ação, Cacau Cotta respondeu de forma polêmica.
"Da forma como foi escrito, Mickey certo, Mickey todo certinho, não foi a torcida. Aquilo é político. O Flamengo ganha a Taça Rio, ganha o Carioca da forma que ganhou, a tabela foi muito difícil no começo do Brasileirão. Não perdemos para times fracos. Eu não considero derrota normal, mas não tem jogo fácil no Brasileirão. A gente com certeza vai começar a ganhar fora de casa também. Estamos nas oitavas da Libertadores. O tempo todo estão se movimentando politicamente contra a diretoria. Ontem marcaram um protesto no Ninho, que teve apenas sete torcedores. Isso prova que não foram torcedores. A torcida do Flamengo tem 40 milhões", afirmou ao programa Os Donos da Bola, da TV Band Rio.
A pichação "Copa Mickey" foi uma lembrança à Florida Cup, torneio amistoso disputado durante a pré-temporada, nos Estados Unidos, e que teve a conquista enaltecida em recente nota oficial publicada pelo Flamengo.
Já "Perder não é normal" fez referência ao que foi dito pelo técnico Abel Braga, que apontou que os resultados ruins diante do Internacional, no Beira-Rio, e para o Atlético-MG, no Independência, ambos no Campeonato Brasileiro, não eram fora do comum diante das circunstâncias.
A declaração de Cacau Cotta é mais um ingrediente no momento conturbado vivido pelo Flamengo.
Pouco depois do fim do programa, diante de toda a repercussão que a declaração ganhou nas redes sociais, Cacau Cotta utilizou o Twitter para se explicar e garantiu que buscou defender a torcida rubro-negra, que considera um alvo da mídia.
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