Diniz reclama de pênalti do Bahia contra Flu: 'Enfiaria o braço onde?'
Depois da derrota do Fluminense para o Bahia, por 3 a 2, na Fonte Nova, o técnico Fernando Diniz fez questionamentos em relação à arbitragem. O treinador tricolor apontou que, segundo ele, não houve pênalti no lance que gerou o terceiro gol da equipe da casa, alegou que houve falta em Pedro na origem da jogada e reclamou da relação dos árbitros com os treinadores.
Após o jogo, Diniz foi conversar com o árbitro Igor Junio Benevenuto de Oliveira e acabou recebendo um cartão vermelho, o que o impedirá de estar à beira do gramado na próxima rodada, contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada.
"No segundo tempo, tivemos a proposta de colocar o time mais à frente. Colocamos o Ganso e o Marcos Paulo e teve o lance do pênalti, do VAR, que o juiz entendeu que foi pênalti. Vendo o lance... Tivemos uma palestra com um juiz credenciado pela CBF, antes de começar o campeonato, e o que foi dito foi que, no movimento natural, não seria pênalti. Embora alguns comentaristas de televisão tenham falado também que foi pênalti. Mas não sei onde o Gilberto poderia estar com o braço para disputar aquela bola. Enfiaria o braço aonde? Colocar o baço na cintura para disputar uma bola no alto? Em minha opinião, aquilo não foi, de maneira alguma, pênalti", disse ele, que completou:
"Aquela sequência de intervenções do VAR, fez o jogo ficar focado no VAR e não no jogo, no espetáculo. Na origem do lance, houve uma falta claríssima no Pedro. Minha única reclamação com o árbitro foi essa e ele me deu amarelo. Ainda não sei qual relação que o treinador tem de ter com a arbitragem. Não se pode falar nada com a arbitragem. Fui conversar com ele e ele me aplicou o vermelho. Estou impedido de trabalhar na próxima partida".
O Bahia fez o terceiro gol no segundo tempo, após uma bola ser levantada na área e Gilberto, lateral-direito do Fluminense, disputar com Gilberto, atacante do Tricolor baiano. O jogador do time comandado por Roger Machado reclamou e, logo depois, o VAR chamou o árbitro, que marcou a penalidade.
Na cobrança, Agenor defendeu o chute de Gilberto, mas o VAR entrou em ação novamente, apontando que o goleiro do Fluminense havia se adiantado. O lance pede cartão amarelo, como ele já tinha, acabou expulso. Rodolfo entrou na vaga de Pedro e foi para o gol. Gilberto cobrou novamente e balançou a rede.
"Agenor é o nosso goleio, assim como o Rodolfo. Não vamos, jamais, colocar a responsabilidade de um jogo em uma cima de uma pessoa", afirmou Diniz.
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