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Ex-jogador Roni é solto um dia após ser preso por suspeita de fraude

Atacante Roni quando atuava pelo Fluminense - Photocamera
Atacante Roni quando atuava pelo Fluminense Imagem: Photocamera

Do UOL, em São Paulo

27/05/2019 10h06

O ex-jogador Roni, que teve passagens por Fluminense, Flamengo e outros clubes do Brasil, foi solto na noite do último domingo após ser preso durante o jogo Botafogo x Palmeiras, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no último sábado.

A prisão ocorreu na esteira de uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal em jogos de futebol organizados pela empresa Roni7 Eventos. Há suspeita de fraudes em borderôs com o objetivo de sonegar impostos.

Além de Roni, outras seis pessoas presas durante a operação do último sábado foram soltas na noite do último domingo, entre elas o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos.

Eles prestaram depoimentos e foram liberados pela Polícia Civil-DF antes do fim da validade do mandado de prisão temporária. Os suspeitos não se manifestaram sobre as acusações.

Segundo a polícia, a empresa do ex-jogador Roni divulgava público menor do que o efetivamente presente nas arquibancadas e, assim, pagava menos impostos e taxas, calculados a partir da renda bruta informada. Vinte jogos estão sendo investigados, entre eles a partida entre Ferroviário x Corinthians pela Copa do Brasil, na qual haveria indício de fraude no borderô.

Os suspeitos podem ser indiciados por crimes como sonegação fiscal, associação criminosa, falsidade ideológica e, no caso de Vasconcelos, posse de arma de fogo. A reportagem vem tentando contato desde ontem com um sócio de Roni e com a federação do DF, mas até agora não teve resposta.

A operação foi batizada como Episkiro, uma referência a um jogo com bola criado na Grécia que pode ter sido a origem do futebol moderno. Segundo a polícia, a palavra Episkiro pode significar também jogo enganoso.