Flu festeja João Pedro e já prepara sucessão em "fábrica de noves" de Xerém
Em um momento de escassez de representantes legítimos da camisa 9 no futebol brasileiro, o Fluminense celebra a fartura de artilheiros construídos nas divisões de base do clube.
Nova sensação do clube, João Pedro, de 17 anos, é o mais novo xodó da torcida. Com 8 gols em 12 jogos, o camisa 23 foi criado em Xerém e hoje faz companhia a Pedro, atacante com estilo praticamente em extinção no Brasil.
Craques na arte de balançar a rede adversária, os dois são atualmente os jogadores mais badalados do elenco. A serviço da seleção olímpica, Pedro está na ordem do dia de grandes da Europa e sua saída é iminente, já que ele é considerado o principal ativo em um clube em grave crise financeira.
Já o "caçula" assinou um contrato de intenção de venda para o Watford, que deverá ser executado. Pelo acordo, o jovem já se apresenta aos ingleses no início do ano que vem, mas há uma cláusula que deixa aberta uma porta para uma permanência até o fim de 2020 nas Laranjeiras.
Cientes de que a fábrica não pode parar, os responsáveis pelas divisões inferiores do Tricolor trabalham para manter a produção de centroavantes ativa.
"Temos um perfil específico para nossos camisas 9. Nossos captadores, quando vão buscar novos atletas em competições e peneiras, sabem o que a gente precisa. Isso é documentado. Nossos profissionais do futsal e os treinadores das escolinhas Guerreirinhos conhecem este perfil. Conhecem e aplicam a nossa metodologia de formação", explicou ao UOL Esporte Marcelo Veiga, coordenador técnico da base tricolor.
Este perfil mencionado por Veiga consta de uma documentação que baseia as características que o Flu busca para seus jogadores. Na parte que trata sobre os atacantes de referência, quesitos como retenção da bola, capacidade de atuar de costas para o gol e inteligência de posicionamento para o rebote são parte dos itens descritos.
Além da dupla, Fernando Diniz já conta em seu grupo com Marcos Paulo, outra promessa da casa e que se encaixa neste molde tricolor. Daqueles que ainda não subiram para os profissionais, Evanilson, artilheiro do último Carioca sub-20, é quem desperta mais esperança.
"Temos um processo de formação bem estabelecido, uma metodologia e uma filosofia que prioriza o futebol ofensivo. É um trabalho de continuidade e de desenvolvimento que nos ajuda a achar e lapidar estes meninos para que eles possam brilhar no Fluminense", completou Veiga.
Da base ao profissional, o Fluminense soma nada menos que 8 camisas 9 que foram convocados para a seleção. Em tempos de artilharia em baixa, o Flu tem bastante munição para usar.
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