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PSG monitora caso Neymar à distância, mas não tomará ações públicas

Lucas Figueiredo/CBF
Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

João Henrique Marques

Colaboração para o UOL, em São Paulo

04/06/2019 12h00

Através de seu departamento de comunicação, o Paris Saint-Germain monitora o transcorrer da acusação de estupro de Neymar. A diretoria do clube não vê a necessidade de posicionamento oficial sobre o caso e espera que a situação seja contornada rapidamente.

É prática comum no PSG acompanhar o noticiário da mídia internacional com relação às polêmicas envolvendo os jogadores. Um exemplo da linha de ação envolveu justamente Neymar, quando o camisa 10 interagiu com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em vídeo exibido nas redes sociais de Bolsonaro. O julgamento foi o de que a imagem do clube não foi afetada, e por isso, não houve manifestação oficial sobre o ocorrido.

O departamento de comunicação do PSG defende dar a Neymar o mesmo tratamento que qualquer outro jogador do clube recebe. Por conta disso, nenhuma nota oficial explicou, por exemplo, a dispensa do brasileiro na última semana de treinamento do elenco.

O monitoramento passa pela análise de comportamento da mídia brasileira. Para isso, o clube conta com um assessor de imprensa internacional fluente em português. A contratação aconteceu em 2018 justamente para dar maior atenção ao noticiário envolvendo Neymar.

O Paris Saint-Germain espera o retorno de Neymar para o fim de julho. O camisa 10 terá um mês de férias após o encerramento da Copa América, assim como os outros jogadores do clube que disputam a competição: Thiago Silva, Marquinhos, Daniel Alves, Paredes, Di Maria e Cavani.

Com relação aos boatos em torno de insatisfação e desejo de Neymar de sair do PSG, outro assunto bastante explorado pela mídia internacional, o clube também não vê sentido em se posicionar. A alegação é de que isso dará margem para se especular uma possibilidade inexistente: a transferência do camisa 10.