Neymar pai agradece, mas recusa projetos de lei em nome do filho
Neymar da Silva Santos, o pai do atacante Neymar, publicou hoje em sua conta no Instagram um texto para agradecer os projetos de lei protocolados ontem para propor aumento de pena contra crimes de calúnia e denunciação caluniosa, quando a imputação da falsa conduta criminosa for contra a dignidade sexual.
Os projetos de lei são idênticos e foram apresentados pelos deputados Carlos Jordy (PSL-RJ), Enéias Reis (PSL-MG), Celso Sabino (PSDB-PA) e Cabo Junio Amaral (PSL-MG). Entre o público, a iniciativa ganhou o apelido de "Lei Neymar da Penha", em referência à Lei Maria da Penha, sancionada em 2006 e direcionada ao combate à violência contra a mulher.
Embora grato pela "boa intenção" e pela atenção dedicada, Neymar pai se mostrou contrário às iniciativas. No lugar, diz, prefere que a justiça seja feita.
"Agradecemos imensamente o apoio de todos e compreendemos a boa intenção da iniciativa de projeto de lei. Mas, a única coisa que queremos nesse momento é justiça. Ver uma lei ser feita em nome do meu filho, por conta desse lamentável episódio, não me deixa nada feliz. Ao contrário: meu filho quer apenas a verdade e a paz de volta", publicou.
"As mulheres conseguiram prosperar muito até agora e consideramos a defesa dos direitos das mulheres e as leis que as protegem como fundamentais, a exemplo da Lei Maria da Penha. Assim como também entendemos como importantes as leis que protegem as pessoas de acusações indevidas. Mas, isso não pode ser confundido com o caso do meu filho", acrescentou.
"A única coisa que queremos, no momento, é provar a verdade desse caso, a inocência dele. Se um dia for feita uma lei em seu nome, que seja pela valorização do esporte, pois o futebol é o que move sua vida e a razão pela qual ele é conhecido", completou.
Neymar, camisa 10 do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira, é acusado de agressão e estupro por Najila Trindade, modelo com a qual se encontrou em Paris no mês de maio. Ela depõe hoje em São Paulo.
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