Celular escanteado! Jogo de tabuleiro conquista os bastidores da seleção
Hoje em dia, não existe futebol profissional sem Instagram e videogame. Quase todos os times têm pelo menos um atleta fascinado pelo mundo virtual. As jogadoras da seleção feminina do Brasil são jovens e, naturalmente, gostam de postar "stories" com filtros engraçados, mas a badalada rede social não é o único hobby do grupo na concentração para a Copa do Mundo.
Os responsáveis por ajudar a descontrair a ansiedade na concentração da equipe brasileira são os jogos de tabuleiro - e não se trata de uma versão virtual de um deles. Mesmo diante da possibilidade de curtir brincadeiras do mesmo tipo com um tablet, a delegação levou para a França uma caixa de papelão com o famoso "Dixit".
"A gente tenta se divertir ao máximo. Com responsabilidade, é claro. A gente gosta, sim, de ter esses joguinhos, essas coisas que são legais para a gente conversar. Hoje em dia é tudo celular, celular. A gente fica até zoando, vira para a outra e fala que ela está perdendo a vida [risos]. É importante esse olho no olho, essa conversa, essa troca de ideia entre todo mundo", disse Andressinha.
A meio-campista foi questionada pelo UOL Esporte após a reportagem encontrar uma foto da zagueira Tayla carregando o jogo de tabuleiro em questão. Publicada no Instagram oficial da seleção feminina, a imagem fez sucesso entre os torcedores, que destacaram a caixa que a atleta segurava. Até os internautas que não se importam muito com futebol ficaram animados.
"Toda comunidade boardgamer é Brasil hoje! Gritando Dixit para nossas lindas atletas!", escreveu um usuário do Instagram. Até mesmo a Galápagos Jogos, editora e distribuidora do "Dixit" e de outros jogos deste tipo, se manifestou com carinho: "E a gente achando que não dava para gostar mais ainda delas!", escreveu a empresa, usando emojis de corações.
Tayla levou a caixa para a concentração e, mesmo sem intenção, ganhou apoio do público nerd. "Dixit" é uma palavra em latim para "ele/ela disse". Cada carta deste jogo francês traz imagens abstratas (um dragão sentado em uma bicicleta, por exemplo) e força o participante a contar uma história totalmente nova, uma canção ou um sonho maluco que ele próprio já teve.
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