Luciano expõe atrasos, mas admite "conversa bacana" com novo presidente
Após o empate em 0 a 0 do Fluminense no clássico contra o Flamengo no Maracanã, o atacante Luciano confirmou que os salários tricolores estão atrasados, mas que a nova diretoria está demonstrando comprometimento para resolver esta questão. A chegada do novo presidente Mario Bittencourt é vista com bons olhos pelos jogadores do Fluminense.
"A gente teve uma conversa bacana com o novo presidente. Precisam resolver o quanto antes. Foi falado que pagaram o salário de março, mas foi só uma parte do salário de março. A gente está correndo, está batalhando, mesmo com [a parcela dos direitos de] imagem atrasada, com 13º atrasado, mas a gente está dando a vida pelo Fluminense e espero que o novo presidente consiga pagar a gente", declarou o jogador na zona mista do estádio.
Segundo o treinador Fernando Diniz, em sua entrevista coletiva, a conversa com os jogadores foi feita tanto antes do jogo, ainda no hotel, quanto no vestiário do Maracanã, após a partida. "Eles passaram no hotel, deram uma força importante para a equipe. São pessoas experientes, vitoriosas aqui no clube e chegam empenhadas em ajudar o Fluminense a conseguir ter um ano bom", declarou o treinador.
Sobre o jogo, tanto Diniz quanto os jogadores mantiveram a linha que o Fluminense apresenta um bom padrão de jogo, mas ainda consegue os resultados esperados. Foi a terceira partida consecutiva sem vitórias do Tricolor no Brasileirão.
"É um misto de orgulho pelo que os jogadores têm produzido e de frustração por não ter vencido nem hoje e nem quarta (contra o Cruzeiro, na Copa do Brasil). Cabe a nós perseverar, o time está num bom caminho. A pontuação do Fluminense não condiz com o que o time está entregando no campeonato. A gente fez jogos muito bons que acabamos não vencendo, como o de hoje", afirmou Diniz.
Na saída de campo, Paulo Henrique Ganso lamentou no Maracanã. O meia do Tricolor comentou a boa atuação de Diego Alves, goleiro do Flamengo, mas também admitiu frustação pela vitória não ter vindo. "O mais importante seriam os três pontos. O Diego Alves fez duas ou três defesas muito bonitas. Faltaram esses dois pontinhos para a gente", afirmou.
Já Agenor exaltou o trabalho feito por Fernando Diniz e afirmou que o time "está entregando dentro de campo, independente das dificuldades que o time enfrenta": "Eu acho que no começo do ano esse grupo foi muito contestado e o professor conseguiu e está conseguindo extrair o máximo de cada um. A gente está correspondendo dentro de campo e a prova disso é que a torcida está sempre do nosso lado".
Com o empate, o Fluminense fica com sete pontos e permanece na 16ª colocação, a primeira fora da zona de rebaixamento. O próximo compromisso do treinador é na próxima quinta-feira (13) contra a Chapecoense, na Arena Condá.
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