Rodrigo Santana vê Atlético em marcha lenta contra Santos a "220 por hora"
Depois de classificar na Copa do Brasil, o Atlético-MG reencontrou o Santos e perdeu por 3 a 1. Jogando na Vila Belmiro pela oitava rodada do Brasileirão, a equipe mineira teve dois tempos muito distintos: o primeiro, praticamente inoperante, e o segundo, pressionando em busca do gol e quase chegando ao empate. Em sua entrevista após a partida, o técnico Rodrigo Santana negou que a equipe tenha entrado em campo relaxada, mas reconheceu que o ritmo do Peixe estava bem mais acelerado que o do Galo na Vila Belmiro.
"Entramos em uma velocidade abaixo do Santos. A necessidade deles de buscar um resultado dentro de casa depois de uma eliminação fez com que eles entrassem no mínimo a 220 por hora. Nós entramos mais passivos, não estávamos explorando muito. Acredito que só no segundo tempo conseguimos entrar no jogo", comentou o treinador.
As palavras de Rodrigo foram semelhantes ao discurso do zagueiro Réver, que criticou uma postura coletiva do Atlético no primeiro tempo. Antes do intervalo, o Galo praticamente não atacou, e aceitou muito fácil o jogo do Santos. Na etapa final, Alerrandro diminuiu para os mineiros e o Atlético ainda produziu jogadas que o aproximaram de um empate, mas acabou castigado com o golaço de falta marcado por Carlos Sánchez.
"Fomos muito passivos, dando cinco metros de distância para o adversário jogar. Assim qualquer um pensa na jogada. Quando passamos a competir, ganhamos mais volume, criamos mais chances de gol. Falei para nos expormos mais, deixar o adversário jogar fica muito fácil. No segundo tempo, provamos que poderíamos ter saído daqui com um resultado melhor", acrescentou Rodrigo.
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