Como a pressa fez Corinthians deixar de ganhar R$ 18 milhões com zagueiro
A venda de Felipe ao Atlético de Madri (ESP) rende algum dinheiro ao Corinthians neste meio de ano, mas bem menos do que o clube uma vez esperou. Antes dono de 25% do zagueiro, o clube agora só arrecada 0,5% do valor da transferência via mecanismo de solidariedade da Fifa, o que equivale a 100 mil euros (R$ 437 mil na cotação atual).
É uma compensação bem menor do que poderia ter sido. Quando Felipe foi vendido ao Porto (POR), em 2016, o Corinthians pensou a longo prazo e manteve 25% dos direitos econômicos do jogador. Mas o plano logo caiu por terra: em momento de dificuldades financeiras do clube, o então presidente Roberto de Andrade vendeu a fatia ao próprio Porto, por 2 milhões de euros (R$ 9 mi à época).
Essa pressa fez o Corinthians deixar de ganhar quase R$ 20 milhões a mais. Felipe fez sucesso desde sua chegada no futebol português, valorizou-se e agora sai ao Atlético de Madri custando 25 milhões de euros (R$ 110 milhões). Se o Corinthians ainda tivesse os tais 25%, receberia agora cerca de R$ 28 milhões, três vezes mais do que o recebido por urgência em 2016.
Segundo apurou o UOL Esporte, o Alvinegro não planeja investir tal valor em reforços. Nas palavras de um diretor influente, esta quantia deve ir para o caixa do clube para quitar "despesas correntes". Na prática vai servir para quitar salários, pagar contas ou contratar terceiros para algum serviço necessário na sede do Parque São Jorge ou no CT Joaquim Grava. Mas isso só quando o Atlético de Madri fizer o depósito, o que ainda pode demorar semanas.
O destino dos R$ 440 mil ainda não está definido, mas é tão pouco na operação financeira do Corinthians que é tratado quase como um 'trocado'. O dinheiro pode pagar, por exemplo, um mês e meio de "serviços de limpeza e conservação" ou quatro meses de "assessoria jurídica" no Corinthians - segundo valores do orçamento previsto para 2019.
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