Bárbara defende festa dos EUA por 13 a 0; Vadão avisa: "Vieram para vencer"
A goleada por 13 a 0 dos Estados Unidos sobre a Tailândia ontem (11), em Reims, fez muitos torcedores questionarem se houve ou não desrespeito das norte-americanas com as adversárias mais frágeis. No entanto, a goleira Bárbara, da seleção brasileira, e o técnico Vadão defenderam a postura e a festa das atuais campeãs da Copa do Mundo.
"Eu acho que não é desrespeito. A partir do momento em que você entra em campo, seja qual for o adversário, precisa fazer aquilo que foi treinado. Seja o primeiro ou o último gol, você tem de vibrar da mesma forma. Eu não faço gol, mas da mesma forma que defendi um pênalti, ou dois, ou três, vou comemorar da mesma forma. Eu acredito que o time dos Estados Unidos respeitou, sim, o adversário, por incrível que pareça", disse Bárbara na tarde de hoje (12).
Sem citar o nome da craque dos Estados Unidos, a goleira brasileira destacou o fato de que Alex Morgan consolou as adversárias tailandesas após a partida, que teve a maior goleada da história das Copas do Mundo - o recorde anterior pertencia à Alemanha, que fez 11 a 0 na Argentina em 2007.
"A imagem que ficou no fim do jogo foi da jogadora dos Estados Unidos chegando junto de uma certa atleta do time adversário e conversando, passando não sei o quê. Eu acredito, sim, que os EUA respeitaram a equipe da Tailândia. O time comemorou todos os gols, e todas as seleções que almejam fazer um gol dentro da competição têm de comemorar", acrescentou.
O treinador da seleção brasileira usou argumento parecido. "Toda equipe que joga sério tem de ser séria do começo ao fim. Os Estados Unidos tiveram um aproveitamento acima do normal, e me chamou atenção o fato de que a comissão técnica inteirinha vibrou com o 13º gol. É uma equipe que está demonstrando que veio para a França para vencer. Eles mostraram todo seu poder de força em um jogo em que as coisas foram facilitadas e não perderam a chance", avaliou Vadão.
Por fim, Bárbara deixou claro que as jogadoras do Brasil teriam feito a mesma coisa se estivessem no lugar das norte-americanas. "O gol é a grande chance de uma atleta se realizar. Não foi falta de respeito, jogar sério é uma forma de... Não sei qual é a palavra, mas elas respeitaram, sim, no meu ponto de vista. Se a gente fizesse 20 ou 10 gols, comemoraria do mesmo jeito", concluiu.
A goleira será titular na partida de amanhã (13), contra a Austrália. O confronto em Montpellier, no Stade de la Mosson, terá início às 13h (de Brasília) e é válido pelo grupo C da Copa do Mundo feminina.
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