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Rodrygo chora em despedida e, sem título, comemora lucro que deu ao Santos

Rodrygo recebe homenagem do presidente Peres em despedida do Santos - UOL
Rodrygo recebe homenagem do presidente Peres em despedida do Santos Imagem: UOL

Eder Traskini

Colaboração para o UOL, em Santos

12/06/2019 15h21

O atacante Rodrygo concedeu uma entrevista coletiva de despedida na tarde de hoje, na Vila Belmiro, e não segurou as lágrimas ao falar de sua trajetória no Santos. Fora da partida desta noite contra o Corinthians por conta da convocação para Seleção Brasileira que disputa o Torneio de Toulon (FRA), o atleta será homenageado no intervalo do clássico, mas não poderá atuar.

Com pouco tempo de profissional, cerca de um ano e meio, Rodrygo não conseguiu conquistar nenhum título com a camisa do Santos, mas na opinião dele, o lucro que o Peixe teve com sua venda ajudou como se fosse um caneco.

O Real Madrid (ESP) pagou 45 milhões de euros pelo atleta, cerca de R$ 193 milhões, dos quais R$ 172 milhões ficaram para o Santos. O valor foi divido em duas parcelas: uma no meio do ano passado e outra na metade desta temporada.

"Não por ter ido a um grande clube, a negociação foi emblemática, transparente, ajudou muito o clube. Santos deve muito a ele. Clube tem que vender, está no orçamento, quando não se vende há dificuldade. Rodrygo valeu por dois anos, por 2018 e esse ano. Salvou o clube duas vezes", opinou o presidente José Carlos Peres, e o camisa 11 concordou.

"Eu dei meu máximo em tudo. Se eu não pude conquistar, não sairei frustrado. Em um dos momentos mais difíceis da história, pude ajudar. Temos que ser honestos aqui. Sem querer me gabar, foi um dos maiores títulos que eu pude dar", afirmou.

Rodrygo subiu para o time profissional no final de 2017, promovido pelo técnico interino Elano. Ao todo foram 82 jogos com a camisa do Peixe, 17 gols marcados e oito assistências. O "raio" estreou no Santos ainda com 16 anos e se tornou o nono jogador mais jovem a jogar pelo clube.

Após a Copa América, Rodrygo se apresenta ao Real Madrid (ESP), clube que adquiriu seus direitos econômicos ainda no ano passado, quando o atacante tinha 17 anos. Os espanhóis poderiam ter o jogador já em janeiro, quando ele completou a maioridade, mas preferiram deixá-lo no Peixe até o meio do ano, quando se inicia a nova temporada na Europa.

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