Conmebol diz que ausência de Neymar não afeta comercialmente a Copa América
Para a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) a ausência de Neymar na Copa América-2019 não afetará comercialmente a competição. O camisa 10, que seria uma das estrelas, foi cortado da seleção brasileira após uma lesão no tornozelo direito. Tecnicamente, porém, ele fará falta...
"Tecnicamente não ter o Neymar é uma lembrança que não queria ter, ver o Neymar jogar é um privilégio. Acredito que o Brasil tem outros jogadores que façam esse trabalho e vamos ter uma excelente qualidade. Não acredito que de ponto de vista de marketing seja ruim para a Conmebol, isso pode acontecer, a lesão. Me solidarizo com ele e que ele volte logo para mostrar que Neymar é Neymar", disse o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, em entrevista em São Paulo nesta quinta-feira (13).
Apesar de o contrato comercial dessa Copa América de 2019 ser antigo, Dominguez enalteceu que a agência que trabalha com a entidade conseguiu vender a transmissão da competição para 178 países. Apesar de Neymar, a Copa América terá outros atrativos como Messi na Argentina e Suárez no Uruguai, além de times da Colômbia e do Chile bem competitivos.
"E temos concorrência de outros campeonatos, como a Copa do Mundo feminina, a Copa sub-20 na Polônia e a Copa Ouro [o torneio continental da Concacaf]. Isso mostra que o futebol sul-americano volta a interessar outras regiões. Nosso plano é que nossas seleções e nossos clubes possam voltar a disputar os títulos mundiais, como em anos atrás", disse Dominguez.
Se foi um sucesso na venda de direitos de transmissão, as cotas de publicidade não tiveram o mesmo alcance. A um dia do início do torneio, apenas quatro patrocinadores estão fechados: a Ambev (que anuncia a cerveja Brahma), a aérea GOL, a TCL e a Mastercard. Coincidentemente todas essas empresas também patrocinam a CBF. Em Copas Américas anteriores, como a da Argentina em 2011 e a do Chile em 2015, houve mais de dez cotas vendidas em cada uma delas.
Em 2020 a Copa América ocorrerá na Argentina e na Colômbia, para um ajuste de calendário porque será realizada a cada quatro anos, sempre em anos pares. Dominguez confirmou que a Austrália e o Qatar serão os dois convidados, mas disse que a fórmula de disputa, com 12 seleções, ainda não está fechada
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