Copa América tem festa de abertura curta, simples e sem políticos
Foi uma apresentação curta, de pouco mais de dez minutos, mas a Copa América mostrou, como prometido, uma nova cara em sua cerimônia de abertura. A festa foi realizada no gramado do Morumbi pouco tempo antes do início do jogo entre Brasil e Bolívia, com rápida e prática execução e desmontagem, e serviu para exaltar as raízes sul-americanas com o futebol.
Atores representaram como uma criança em cada país participante se interessa pelo esporte. Bandeiras das nações foram carregadas, assim como outros símbolos culturais. Em volta do gramado, que ficou protegido por uma espécie de tapete com a logomarca da Copa América, aparelhos cuidavam do show pirotécnico.
O público foi tímido em suas interações - a arrancada dos quase 100 funcionários para esticar a proteção do gramado, por exemplo, foi bastante reconhecida. A participação dos torcedores se resumiu a aplausos e gritos casuais, abafados pela trilha sonora da festa, com músicos ao vivo e narrações históricas da competição.
Só houve um pouco mais de agito quando a música tema do torneio foi apresentada. Interpretada pelo brasileiro Léo Santana e pela colombiana Karol G, a canção "Vibra Continente" começa com uma batida de funk que atraiu a torcida no Morumbi. Os artistas ficaram em um palco no centro do gramado, acompanhados de crianças e do mascote Zizito.
O presidente Jair Bolsonaro compareceu ao estádio, que recebeu forte esquema de segurança para a visita da autoridade, mas não fez nenhum discurso antes do início da Copa América.
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