Seleção vê vaia "natural" de torcedor que pagou ingresso caro na C. América
Os jogadores da seleção brasileira trataram com naturalidade as vaias que receberam dos torcedores ao fim do primeiro tempo na estreia da Copa América contra a Bolívia, nesta sexta (14), no Morumbi. Para o zagueiro Thiago Silva, por exemplo, houve alguns motivos para a torcida demonstrar insatisfação. E não apenas a atuação irregular do time no primeiro tempo.
"Hoje tiveram algumas vaias, principalmente no final do primeiro tempo e é compreensível. Não abrimos logo o placar, teve ingressos caros, é normal que o torcedor vaie. Mas a gente tem também a ideia de que não fizemos um jogo tão abaixo no primeiro tempo, encontramos uma equipe muito bem estruturada e que nos propôs dificuldade. A partir do primeiro gol as coisas ficaram mais fáceis", disse Thiago Silva, aos 34 anos um dos mais experientes desse elenco.
As vaias ocorreram ao fim do primeiro tempo, com o 0 a 0 no placar. São Paulo, normalmente, é um terreno hostil para a seleção brasileira e o gol no início do jogo poderia anular qualquer possibilidade de critica, mas ele não saiu. Apenas no segundo tempo o time deslanchou para marcar a vitória de 3 a 0.
"Acho que é normal a pressão, principalmente para uma estreia, você quer tirar o peso das costas para fazer o primeiro gol, o gol não sai, o nervosismo chega, aparecem as vaias, você acaba tomando algumas atitudes que não costuma tomar, vai perdendo a confiança. Mas acredito que num todo fizemos um bom jogo, não tomamos gol, que é o importante também", disse Thiago Silva.
Willian foi convocado para o lugar do machucado Neymar, herdou a camisa 10 nesta Copa América e entrou na estreia no segundo tempo no lugar de Richarlison. Para o meia, que ouviu as vaias do banco de reservas, é normal sofrer pressão atuando em casa.
"Acho que temos que estar focado, mentalmente forte, independentemente do que aconteça. Às vezes vamos sofrer algum tipo de pressão durante o jogo, mas continuamos jogando e conseguimos o gol", disse Willian.
Um dos mais jovens do elenco aos 22 anos, David Neres, que teve o Morumbi como sua casa quando se profissionalizou no São Paulo, teve uma visão um pouco diferente dos colegas.
"Não entendi muito bem porque vaiaram, mas faz parte", disse o atacante do Ajax.
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