E agora, Messi? O que deu errado na estratégia da Argentina na Bahia
A seleção da Argentina promoveu a estreia de um novo técnico em torneios oficiais, resgatou Messi de oito meses de aposentadoria e apostou na renovação do elenco contra 26 anos sem títulos importantes. Não deu resultado: a equipe foi derrotada por 2 a 0 pela Colômbia na primeira rodada da fase de grupos da Copa América e viu uma série de fantasmas voltar a assombrar restando mais dois adversários em busca da classificação, Paraguai e Qatar.
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Em campo, a Argentina mostrou pouco repertório sob o comando de Lionel Scaloni. Pior: pouco acionou sua grande estrela, Lionel Messi. Paredes e Guido Rodriguez, os dois volantes responsáveis pela construção de jogadas, não viveram noite inspirada na Arena Fonte Nova. Para piorar, Lo Celso e Dí Maria atuaram abertos na ponta, mas sem aproximação com os companheiros.
Enquanto isso, Messi invertia posição com Aguero quando o time estava sem a bola, para que ficasse sem responsabilidade defensiva e com liberdade para criar, mas isso pouco surtiu efeito. Um time inerte que se entregou facilmente à velocidade e poder de fogo dos colombianos. O time melhorou com Rodrigo De Paul no segundo tempo, mas ainda assim foi insuficiente para mexer no placar,
Agora, além de corrigir problemas graves em campo, como o posicionamento das peças ou a qualidade na saída de bola pelo chão, Scaloni tem a missão de não deixar o grupo se abater pela derrota na estreia. Do ponto de vista anímico há preocupações, já que se trata de uma seleção consideravelmente mais jovem que as anteriores, com média de idade pouco superior a 27 anos.
Aos 31, Messi é capitão e referência da seleção, e também quem mais falou após a partida contra a Colômbia sobre a necessidade de dar a volta por cima na quarta-feira, às 21h30, contra o Paraguai: "Sempre quando se perde é ruim para nós, porque sempre levamos tudo ao máximo. Mas temos que nos fortalecer entre nós, unir o grupo. Esse é o caminho, a ideia. Em campo, manter o que fizemos nos primeiros 30 minutos do segundo tempo, que é roubar a bola mais à frente, ter posse de bola, alargar o campo e obviamente ganhar para seguirmos com chances."
A seleção argentina faz um trabalho hoje, no Barradão, só com reservas, e depois viaja a Minas Gerais para seguir a luta na Copa América.
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