Seleção tem companhia em viagens pela França: a família da goleira Aline
A seleção brasileira feminina ainda briga por uma vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo. E as jogadoras contam com a companhia incansável da família da goleira Aline, que decidiu paralisar a vida para acompanhar a delegação nas viagens pela França. O grupo inclui o cachorro AJ (Avery James), que, coincidentemente ou não, é um buldogue francês e já visitou a "mamãe" na concentração.
O grupo de humanos é formado por Naara, mãe de Aline, Bruna, amiga da família, e Donna, antiga treinadora da goleira. Elas estão baseadas na cidade de Clermont-Ferrand, no centro da França, o que facilita a logística das viagens. Ainda não é possível saber onde (e se) o time jogará no mata-mata do Mundial, mas as três prometem acompanhá-las em qualquer canto do mapa.
Bruna vai além e afirma que usará a mesma camisa da seleção em todos os jogos do Brasil, mas faz questão de destacar que tem lavado a peça de roupa normalmente. A superstição não vai tão longe, mas o sonho, sim: mesmo com os percalços que já surgiram e os que ainda podem aparecer ao longo da competição, elas querem viajar com a equipe para Lyon, palco das semifinais e da final.
A reportagem do UOL Esporte conversou com o trio antes do jogo contra a Austrália, que teve derrota do Brasil por 3 a 2. A chegada da seleção causava enorme expectativa nelas e em outros torcedores que aguardavam na calçada; quando um ônibus foi avistado, a mãe de Aline imediatamente interrompeu a entrevista e saiu correndo atrás do veículo. Só havia um problema: era a delegação da Austrália.
Naara se divertiu ao perceber o que havia feito, e Bruna brincou às gargalhadas: "Está vendo, é essa energia e empolgação que vamos levar para o estádio. Correndo atrás do primeiro ônibus". Poderia ser um mico, mas esta palavra não existe no dicionário de uma mãe orgulhosa como a de Aline. O fato de que a filha não é titular da seleção brasileira é minimizado rapidamente.
Elas deixam claro, sim, que gostariam de vê-la defender o Brasil em partidas da Copa do Mundo. Mas Aline, que já chegou a ser treinadora nos Estados Unidos, é tratada como um dos pilares da delegação. No fim do primeiro tempo do jogo contra a Jamaica, por exemplo, a goleira correu para o gramado e desceu para o vestiário abraçada a Andressa Alves, que acabara de perder pênalti.
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