Cristiane defende comissão técnica após novo corte na seleção brasileira
O corte da atacante Andressa Alves, anunciado hoje, colocou em xeque uma questão na seleção brasileira que disputa a Copa do Mundo feminina 2019, na França: a condição física. Desde a convocação do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, outras três jogadoras já haviam sido cortadas: a meia-atacante Adriana, a lateral direita Fabiana e a zagueira Erika.
No entanto, o trabalho da comissão técnica foi defendido hoje por Cristiane. Após a vitória por 1 a 0 sobre a Itália, pela terceira rodada do Grupo C, a atacante fez questão de elogiar os resultados conquistados graças ao preparador físico Fábio Guerreiro e ao fisiologista Luciano Capelli.
"Eu não vou questionar o trabalho do Fabinho. Vi que as pessoas criticaram muito, mas eles não avaliaram como ele me recuperou e recuperou a Bia (Zaneratto). É muito fácil apontar agora. Ninguém viu que a Andressa (Alves) veio de uma temporada longa na Europa, totalmente diferente de outros campeonatos. Jogou final de Liga dos Campeões, teve três dias de folga, então eu acho injusto questionar o trabalho de um cara - junto dele o Capelli - que faz um baita de um trabalho, até porque todo mundo está fazendo a mesma coisa. Tinha treino em que ele tirava o pé, tirava as meninas para ter uma recuperação maior. Eu sinto por ele, porque eu sei o esforço que ele fez para a Bia e eu estarmos aqui hoje", descreveu a camisa 11.
"É um cuidado que eles (comissão técnica) têm. Não dá para a Formiga e a Marta e eu jogarmos os 90 minutos. Tem que ser um pouco inteligente - vai para uma competição mata-mata, tem as outras meninas que podem ser utilizadas, é importante para elas também poder não ficar o tempo inteiro no banco e não entrar em nenhuma partida. Na Copa, você usa o grupo inteiro", acrescentou Cristiane.
Apesar do crédito dado à comissão técnica, Cristiane lamentou o corte de Andressa Alves já durante a Copa do Mundo. A baixa da camisa 7 foi anunciada horas antes do duelo contra a Itália e fez com que Cristiane lembrasse sua própria lesão no decorrer dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
"A gente ficou bem abalada com a lesão dela. Ela vinha ajudando demais. Senti por ela, porque passei por isso em 2016, fica bem baqueada. Mas ela está confiante, está no banco ajudando todo mundo e sabe da importância dela no grupo", disse Cristiane.
"Tem que ter continuidade. Não pode parar. Infelizmente, as pessoas julgam o trabalho de um ou de outro, mas não acompanham. Eu não vou questionar o trabalho do preparador físico, ela me recuperou, recuperou a Bia, mas isso as pessoas não falam", reforçou.
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