Flu conversa com Luciano e "boa receptividade" gera otimismo por 'fico'
O técnico Fernando Diniz pode ter "um problema a menos" para o restante da temporada. Durante este início de paralisação para a Copa América, a diretoria do Fluminense vem mantendo contato com o atacante Luciano, que pediu dispensa da partida contra a Chapecoense para não completar a cota máxima sete partidas pelo Tricolor no Campeonato Brasileiro (nas normas de transferência), e a permanência do jogador nas Laranjeiras está em pauta.
Membros da cúpula e do departamento de futebol do Tricolor conversaram com o camisa 18 nos últimos dias e apresentaram argumentos que consideram positivos para um "fico" do atacante. Com a "boa receptividade" por parte do jogador, "as coisas estão fluindo" e há um certo otimismo em um final feliz.
Vale lembrar, porém, que o Fluminense vai enfrentar concorrência de outros clubes, como o Atlético-MG, que demonstrou interesse em contar com o jogador. Luciano pertence ao Leganés, da Espanha, e está emprestado ao Tricolor por três temporadas, mas a atual situação financeira do clube das Laranjeiras pode pesar em uma futura escolha.
O técnico Fernando Diniz não esconde que considera Luciano um nome importante no atual elenco, lhe dando, inclusive, a braçadeira de capitão em algumas oportunidades. O atacante, vale ressaltar, é o artilheiro do Fluminense na temporada, com 15 gols.
Recentemente, o Tricolor perdeu Everaldo, que foi para o Corinthians, e Luciano pode ser a segunda peça a se despedir do trio que vinha sendo formado por ele, Everaldo e Yony González.
"Não é questão de estar preparado para perder. Nós nunca estamos preparados para perder. Fomos pegos de surpresa. Por mim, ele (Luciano) estaria aqui. Jogador que não foi dispensado por mim. Veio conversar comigo e eu disse: "Se depender de mim, você não sai". Vamos construindo um time, jogadores vão se destacando... Everaldo saiu, Ibañez foi negociado. Luciano, um cara que tinha 15 gols na temporada, importante taticamente, um dos capitães... Isso é claro que tem interferência negativa na equipe. Não sei o que vai acontecer", disse o treinador, depois da partida contra a Chapecoense, na última quinta-feira.
Uma semana de trabalho
O presidente Mário Bittencourt e o vice-geral Celso Barros, nome forte do futebol na gestão que acabara de começar, tomaram posse na segunda-feira da última semana. Neste primeiro momento, eles buscam recursos financeiros para quitar a dívida com funcionários e elenco e os contatos com o grupo têm sido neste sentido.
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