Japoneses atravessam o mundo para acompanhar seleções no Brasil e na França
Qual o limite da sua paixão pelo futebol? Que loucura você faria ou já fez para ver o seu time de perto? Alguns japoneses parecem dispostos a criar novos parâmetros quando o assunto é a seleção. Ontem, no Morumbi, era possível encontrar pessoas que tinham viajado milhares de quilômetros para acompanhar a estreia do time japonês contra o Chile, na Copa América. E há até quem saiu do Morumbi rumo ao aeroporto para viajar até a França para apoiar a equipe feminina na Copa do Mundo.
"Sempre viajo para ver a seleção. Se tivermos uma sequência na Copa América, eu volto para cá. Eu tenho me esforçado para tentar acompanhar as partidas aqui no Brasil e as que acontecem do Mundial na França", disse Hirokazu Tsunoda, que é proprietário de uma loja de sapatos em Tóquio e uma espécie de líder da torcida japonesa.
"Onde o Japão estiver, eu tento estar. Faço o possível para acompanhar todas as partidas. Já perdi a conta de quantos jogos eu já vi nos estádios. É muito bacana estar aqui", disse Yoichi Hashimoto, que é operário em Tóquio.
Como a paixão dos japoneses pelo futebol não tem fronteiras, há também quem goste de acompanhar os times brasileiros. Em sua primeira visita ao país, Hiroki Otsubo, representante comercial de produtos médicos no Japão, aproveitou a viagem para ver a Copa América e comprou alguns produtos relacionados ao Corinthians. Mesmo com a partida sendo no Morumbi, casa do São Paulo, ele foi para o estádio com uma sacola, que dentro tinha um chinelo e uma camisa do Alvinegro.
"Gosto do Corinthians também por causa de Ronaldo e jogadores mais antigos, como o Sócrates", contou Hiroki.
Apoio de brasileiros
Pessoas com ascendência japonesa também foram ao Morumbi para torcer pela seleção oriental na primeira rodada da Copa América. "Sou neto de japoneses. Tem japonês que veio ao Brasil agora só para os jogos. Eles são loucos pelo Japão. Por isso, ficarão agora entre França e Brasil. Eles são animados e estão acostumados com a torcida daqui. Sempre quis ver um jogo do Japão, mas nunca tinha tido a oportunidade", Leandro Higashi, comerciante, de 33 anos.
"Sou de Taguatinga, de Brasília, e só vim para São Paulo para ver o Japão em campo. Já tinha tido a chance de ver a seleção na Copa das Confederações. Tenho um carinho pela seleção japonesa por causa da família e pelo Brasil ter influenciado tanto na cultura do futebol oriental", disse o engenheiro Akira Kitahara.
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