Salário pesa mais do que assistências, e Nenê segue com futuro indefinido
Nenê até conseguiu transformar o primeiro semestre de 2019 em vitrine para seu futebol, mas o salário que recebe tem dificultado as negociações para a saída do São Paulo. Três times já sondaram o meio-campista, mas os obstáculos financeiros têm sido intransponíveis - e nem os atributos de "garçom" do ataque têm convencido os interessados.
Aos 37 anos, Nenê disputou apenas 17 jogos oficiais na temporada, mas ainda assim conseguiu dar cinco assistências e fechou a primeira metade do ano como maior assistente do São Paulo. Ele perdeu espaço após o Campeonato Paulista, e no Brasileirão soma apenas quatro jogos - sendo assim elegível a uma transferência nacional.
O primeiro a tentar tirar Nenê do São Paulo foi o Fortaleza, há alguns meses. Como contou o presidente do clube cearense ao UOL Esporte, o negócio esfriou porque o São Paulo voltou a usar o jogador na reta final do Paulistão, e as três semanas de negociações não deram em nada. O Fluminense também se interessou, mas o meio-campista acabou excluído do negócio que levou Marquinhos Calazans ao Morumbi.
O mais recente interessado foi o Goiás, que em maio entrou em contato com o São Paulo e com o estafe do jogador, mas acabou desistindo. A exemplo das negociações anteriores, a sondagem virou fumaça porque o Esmeraldino não tinha como arcar com os salários de Nenê. O Tricolor até se dispôs a dividir o pagamento até dezembro, mas não adiantou.
Uma negociação por Nenê seria bem vista no São Paulo por causa da delicada situação financeira do clube. Após tomar R$ 37 milhões de empréstimo para equilibrar as contas, a diretoria espera arrecadar na janela de transferências deste meio de ano. A expectativa maior é que a Copa América coloque David Neres (hoje no Ajax) e Arboleda em evidência, mas a saída de Nenê também ajudaria a aliviar a folha de pagamento.
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