Justiça determina que Cruzeiro pague premiação e multa de Itair em juízo
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da divisão de Coronel Fabriciano, decidiu que o Cruzeiro deverá depositar em juízo qualquer tipo de pagamento referente a uma eventual rescisão contratual, premiação ou salário direcionado a Itair Machado. O motivo alegado por Daniel Cordeiro Gazola, juiz responsável pela sentença, é que uma possível saída do atual vice-presidente de futebol do clube poderia prejudicar o andamento de outra ação movida contra o dirigente.
No final do mês passado, o mesmo juiz determinou que Itair Machado tivesse 30% do seu salário bloqueado no Cruzeiro. A decisão foi tomada por causa de um processo trabalhista de 2017 movido por um funcionário de Itair na época que ele era presidente do Ipatinga. O total da dívida com o prestador de serviços supera os R$ 325 mil. O momento conturbado do clube celeste, além da forte pressão para que Itair deixe seu cargo ou seja desligado da entidade, foi o motivo alegado para que qualquer tipo de pagamento direcionado a ele seja feito em juízo como garantia para que a dívida seja quitada.
A decisão ainda cabe recurso. Assim como aconteceu da primeira vez que o nome do dirigente foi envolvido nesse processo, o Cruzeiro acredita que o assunto é particular de Itair Machado, e por isso não irá se pronunciar a respeito.
Itair Machado é um dos grandes nomes do Cruzeiro denunciados por indícios de práticas irregulares como falsidade ideológica, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. Por causa disso, ele, o presidente Wagner Pires de Sá e o diretor-geral, Sérgio Nonato estão fortemente pressionados internamente e também pela torcida, que já chegou a fazer protestos a favor da saída do trio.
Ontem, o UOL publicou que Carlinhos Sabiá, agente ligado a Itair, recebeu uma comissão de R$ 800 mil pela venda do lateral Mayke ao Palmeiras, mesmo sem ter registrado a transferência na CBF.
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