Mulher acusa Maxwell de agressão; ex-jogador da seleção brasileira nega
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga uma acusação de agressão contra o ex-lateral Maxwell Scherrer, que jogou a Copa do Mundo de 2014 pela seleção brasileira e atualmente é diretor esportivo do Paris Saint-Germain. Ele é acusado pela mulher, Giulia Nagamine, com quem ainda é legalmente casado. O ex-atleta nega as acusações e se diz inocente.
Em contato com a reportagem do UOL Esporte, a Polícia Civil disse que já começou a apurar os fatos.
"A Polícia Civil informa que, logo após tomar ciência dos fatos, medidas imprescindíveis à apuração começaram a ser realizadas. A fim de preservar a integridade dos envolvidos e as investigações, em atendimento aos preceitos legais e constitucionais, o inquérito tramita em segredo de Justiça", informou o órgão.
A mulher acusa Maxwell de agressões ao longo do relacionamento. A mais grave teria acontecido em 2015, quando ela diz ter sido espancada e ameaçada. O advogado da mulher, Leonardo Salles, diz que uma medida protetiva também foi determinada pela Justiça.
Giulia retornou ao Brasil em 2018, com os quatro filhos do casal, para dar início ao processo de divórcio. Segundo Salles, a mulher decidiu morar em um imóvel do casal em São José do Rio Preto (SP), mas o jogador teria retirado todos os móveis da casa e impedido o acesso dela ao local. Atualmente, ela está em Belo Horizonte (MG).
Por meio de sua assessoria de imprensa, Maxwell negou as acusações e afirmou que vai provar sua inocência.
"Lamento ver como uma pessoa com quem vivi e que é a mãe de meus maravilhosos filhos, usa a lei não para o que ela serve. Pelo bem dos meus filhos, vou provar minha total inocência e mostrar que tudo isso é mentira. Por respeito à mãe dos meus filhos, não comentarei mais nada sobre esse assunto", afirmou.
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