CBF já planeja festa do tetra da seleção sem a presença do desafeto Romário
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) fará uma comemoração dos 25 anos do tetracampeonato mundial da seleção brasileira, conquistado em 1994 nos EUA. O projeto é tocado pelo departamento de marketing da entidade, em parceria com alguns dos ex-atletas que estarão presentes entre 12 e 13 de julho, a princípio, no centro de treinamento da confederação, em Teresópolis (RJ) O evento, porém, não terá Romário, craque da conquista, e provavelmente Ronaldo, o caçula daquele time.
Romário desistiu de participar de qualquer festejo depois que a CBF passou a organizar o evento, como revelou o Globoesporte.com. Ele até saiu de um grupo do aplicativo de mensagens Whatsapp que ex-atletas daquele time combinavam o evento -- a final contra a Itália foi vencida nos pênaltis em 17 de julho de 1994. Romário foi convidado oficialmente pela confederação brasileira, porém a diretoria já imaginava que o senador, desafeto da entidade, não aceitaria. Por isso, apurou o UOL Esporte, todo o plano de marketing do evento já considerava a ausência do camisa 11 em 1994.
Ronaldo ainda não deu resposta, mas a tendência é que não esteja no Brasil em meados de julho. Outro que não vai com certeza é Leonardo, que assumiu recentemente como diretor do Paris Saint-Germain, time de Neymar, e estará em Paris preparando a temporada 2019/2020 da equipe francesa. Gilmar Rinaldi, goleiro reserva naquela conquista, disse que vai, assim como Taffarel, hoje preparador de goleiros da seleção, e Bebeto, parceiro de Romário no ataque na Copa dos EUA.
A CBF acredita que ao menos 20 dos 23 jogadores que participaram daquela conquista estejam presentes. Inicialmente, a ideia era fazer uma reunião dos ex-jogadores, eles mesmo se organizando, sem a participação da CBF. Por isso, no início, Romário estava dentro do encontro. Houve, porém, consenso entre os ex-atletas que a participação da confederação seria importante, menos claro para Romário, que desistiu da participação por isso.
Romário tem rusgas com a CBF há alguns anos e mesmo com a mudança na presidência não houve aproximação. Rogério Caboclo assumiu em abril para um mandato de quatro anos, mas o ex-jogador já disse que acredita que não houve de fato alteração na direção, já que Caboclo era diretor executivo na gestão de Marco Polo Del Nero, banido do futebol pela Fifa acusado de corrupção.
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