Sob "energia ruim", Equador terá são-paulino Arboleda titular contra Chile
Goleada por 4 a 0 pelo Uruguai na primeira rodada da Copa América, a seleção equatoriana tem um desafio de vida ou morte amanhã, às 20h. Diante do Chile, a equipe dirigida pelo experiente técnico Hernán Darío Gómez entra em campo na Arena Fonte Nova, em Salvador, consciente de que uma derrota pode custar a eliminação precoce da competição. Para permanecer vivo, o time terá mudanças em relação ao jogo anterior, sendo uma delas a entrada do zagueiro Arboleda.
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Aos 27 anos, o jogador que atua pelo São Paulo entra no lugar de Arturo Mina, que fez um gol contra no jogo diante do Uruguai. Em relação aos problemas físicos do elenco, Enner Valencia e Ángel Mena foram confirmados como titulares, enquanto Renato Ibarra será desfalque por problemas físicos. Quintero, expulso, será substituído por Carlos Gruezo.
A provável escalação é a seguinte: Alex Domínguez; Velasco, Arboleda, Achilier e Caicedo; Orejuela, Gruezo, Antonio Valencia e Mena; Enner Valencia e Preciado.
"Estou muito feliz de estar na seleção. Independentemente se temos o privilégio de começar jogando ou não, é importante representar seu país e fazer de tudo para termos um bom dia e conseguirmos o resultado. Sabemos as qualidades do Chile, mas acredito que a seleção do Equador tem o mesmo nível. Confio na minha seleção e nos meus companheiros, o mais importante é estar concentrado e não dar espaço", afirmou Arboleda em entrevista coletiva hoje, na Fonte Nova.
Sem Arboleda, a seleção equatoriana foi muito criticada pelo desempenho contra o Uruguai. Hernán Dário Gómez admitiu problemas, como o fato de o time estar pouco compacto, mas acha as críticas exageradas: "Sinto que cometi um erro, mas não sei o que fiz de mal no Equador para ter tantos inimigos. Não sei o que acontece, mas há uma energia ruim."
Arboleda saiu em defesa do comandante: "O professor tem o grupo nas mãos e estamos confiantes. Gostaria que os equatorianos o deixassem trabalhar e tivessem paciência."
"Quando os dirigentes foram me buscar na seleção do Panamá disseram: 'queremos estar na Copa do Qatar.' Agora tem muita gente que quer cortar o processo. Em um ano não se pode superar todos os problemas. Nós sempre estamos em risco, mas não tenho medo", reflete Gómez.
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