Lá vem o Chile de novo: bicampeão larga bem, mas acumula desafios
A seleção chilena fechou a segunda rodada da fase de grupos da Copa América como dona da melhor campanha, com duas vitórias em dois jogos, seis gols marcados e somente um sofrido. A Colômbia também já soma seis pontos e está classificada, mas marcou a metade do número de gols. Criticada pela opinião pública e também por torcedores antes da competição, a equipe dirigida por Reinaldo Rueda caminha em busca do tricampeonato seguido diante de alguns obstáculos internos.
"Estamos melhor do que em 2015 e 2016, certo?", questiona, sorridente, a estrela do time, Arturo Vidal.
No ano do primeiro título, o Chile venceu o Equador na abertura e depois só empatou com o México. Já na temporada seguinte perdeu da Argentina na estreia e acabou vencendo na segunda rodada. Em 2019 é que abriu a campanha com duas vitórias. "Isso é importante para dar confiança, nos deixa muito mais tranquilos. Agora é mirar no próximo adversário", diz o mesmo Vidal.
A estrela do time, aliás, é um dos motivos de preocupação para os próximos dias. Vidal apenas correu ao redor do gramado no treino da véspera da partida por conta de dores musculares na perna esquerda. Ontem ele foi substituído somente aos 46 minutos do segundo tempo, ovacionado pela torcida. "Ele assumiu a responsabilidade de participar por conta de tudo que significaria para a equipe. Terminou bem e esperamos que ele se recupere para o próximo jogo", afirmou o técnico Reinaldo Rueda.
O próximo jogo do Chile, que já está classificado, é na próxima segunda-feira, contra o Uruguai. Vidal é dúvida. Também há preocupações do ponto de vista físico com Fuenzalida, o goleiro Gabriel Arias e até Alexis Sánchez, que sentiu dores no tornozelo e disse que só não deixou o jogo "por amor". Todos passarão por avaliações criteriosas para serem colocados em campo no Maracanã. Caso não se sintam confortáveis é possível que só voltem à equipe nas quartas de final, já recuperados.
Os problemas físicos serão uma realidade que Rueda terá que lidar. O Chile tem a maior média de idade da Copa América, com 28,6 anos, e tem uma seleção considerada envelhecida. A solução quem conta é Arturo Vidal: "Torcer para que não seja nada. Porque pela seleção se deixa tudo."
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